Pouco antes das 8:00 h deixei o quarto em direção à praia que havia encontrado ontem. No caminho passei novamente no terminal marítimo para confirmar se estava tudo correto para a travessia de segunda-feira para a Ilha Providencia e, mais uma vez, não tive uma resposta conclusiva. Apenas me resta tentar controlar a ansiedade e aparecer no local e hora marcados, esperando que não haja problema. Segui pelo calçadão até o prédio abandonado no final da faixa de areia e me decepcionei ao perceber que operários trabalhavam no local. Só então me dei conta de que ontem foi Sexta-Feira Santa, um tradicional feriado. Não pretendia passar o dia ao som de serras e martelos e voltei alguns metros para o início da colônia de pescadores. Essa parte da praia já era muito movimentada e bem na saída da cabeceira do aeroporto. Resolvi passar algum tempo de pé, observando o movimento das aeronaves que deixavam a ilha e dos barcos de traziam pescados frescos até que o sol começasse a ficar forte demais. Voltei para o centro para comer alguma coisa e retornei mais cedo ao hotel.