| 30/mai/25 | Calendário | 01/jun/25 |
| San Teodoro - sáb 31/mai/25 * 13,77 km * (45 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Acordei às 7:00 h para preparar o roteiro do dia. Como ainda estava muito cedo e a viagem de hoje tinha horários mais frequentes, decidi ficar um pouco mais na cama. Desci para o café e tive que usar uma das mesas externas ao refeitório porque alguns folgados ocupavam os lugares mesmo depois de comer. Saí às 10:20 h para comprar a passagem de ida e volta para San Teodoro, um balneário uma hora ao sul de Ólbia. O ônibus das 11:00 h partia da mesma parada que os intermunicipais que tenho usado anteriormente. O ponto estava superlotado e fiquei um pouco mais tranquilo qua
ndo percebi que todos iam para Palau, para a travessia para La Madalena. Por outro lado, este seria o serviço que deveria pegar amanhã para a troca de base. Hoje foi todo mundo de pé. Paracia que todos conseguiram entrar e ninguém ficou de fora. O meu apareceu logo depois e saiu com apenas cinco passageiros. Talvez eles devam pensar em equilibrar a oferta. Na parada do aeroporto entrou bastante gente. Quase todos os passageiros desceram comigo na parada perto da rua principal. Seguindo em direção ao litoral, passei pela igreja, cuja torre estava em reforma. A via em fr
ente estava sendo preparada para a festa de Corpus Cristi, com os quadros começando a ser preenchidos. O trabalho em si já era encarado como festa. O centro não tinha mais nada de especial para ver e eu comecei a procurar as praias. Inicialmente fui para a mais distante para um lado. Após caminhar por uma rua que envolvia algumas decidas e subidas leves, chegou a vez das trilhas. No caminho havia uma lagoa cercada por uma flora variada, com muitas flores diferentes. Num momento tive que decidir qual desvio seguir. Dei alguns passos por um deles, mas logo retrocedi por
causa da largura extremamente apertada. Fui pelo outro que me direcionou para a bela praia Isuledda. O nome estranho me lembrou isolada, que definia bem o lugar. Apesar disso, não era difícil de chegar lá e havia bastante gente. Parte da trilha era de areia e para andar mais facilmente eu tirei os chinelos. Tentei pisar sobre as algas ou mato nas laterais, porém devo ter queimado a sola dos pés. Retornei para o ponto da bifurcação para visitar a praia Ambra, com a característica água de cores espetaculares. Desse local dava para avistar o grande rochedo da Ilha Tavolar
a no lado mais distante da baía. A praia mais longa ficava do outro lado do centro e para chegar lá passei primeiro pelo Museu do Mar. Segui margeando o que parecia ser uma marina, no entanto totalmente vazia. Estaria em construção? No final da rota tinha início a praia La Cinta, com vários quilômetros de extensão, com a curiosidade de que separava a grande lagoa que atraía flamingos do mar aberto. Quando caminhava sobre umas rochas à beira mar, as tirar do chinelo resolveram soltar. Deu para recolocar, porém vou ter que carregar o par sobressalente nas próximas vezes
. Ao voltar para o centro em direção à rodoviária, percebi que os tapetes em frente à igreja já estavam quase terminados. As palavras escritas no painel inicial, San Teodoro infiore 2025, me levaram a perceber que provavelmente não se tratava de Corpus Cristi, mas de outra festividade local, que deve acontecer amanhã. Uma pesquisa rápida no Google mostrou que o evento é mais uma homenagem ao mesmo cantor Fabrizio De André que tinha seus versos suspensos no ar de Tempio Pausania. Ao entrar no quarto, comecei a pensar em como organizar as coisas para a mudança de amanhã.