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Malmo 15,67 km....Depois de uma noite e manhã de chuva, resolvi enfrentar as nuvens mais calmas da tarde e andar pelas redondezas de Malmo. Saí do quarto ao meio-dia e meia com apenas alguns intervalos do azul celeste, já vestindo o casaco. A ideia era me guiar pelas manchas verdes do mapa eletrônico, geralmente parques, mas também cemitérios. Eles costu

mavam ser chamados de jardim da igreja, já que faziam parte, normalmente, de um templo. Alguns eram bem grandes, com amplos gramados e árvores e lápides espaçadas. Passei pelas praças da Prefeitura e Lilla, vizinhas, e continuei ao longo do canal que atravessava os jardins do castelo. No meio do caminho ficava a bela Igreja de São Paulo, de planta hexago

nal. Entrei no Parque do Povo, bem movimentado e aguardando por uma apresentação. O mestre de cerimônias, vestido com trajes que lembravam um palhaço, chamava as pessoas para algo que iria começar em instantes, a que se referia sempre como circo. Num canto do parque ficava uma escola circense. Atravessei várias áreas verdes antes de perceber que estava n

a hora de voltar para o hotel. No final da tarde o céu clareou bastante e quase deu vontade de tirar o casaco. Estava ansioso para retornar ao quarto porque havia decidido comprar a passagem de sábado para Estocolmo pela internet e nunca era bom deixar para a última hora. Já havia feito testes ontem à noite, e estava mais ou menos preparado para enfrenta

r a decisão final. Entrei numa das páginas que fazia a venda e, depois de várias tentativas por causa de mensagens diversas, paguei com o cartão VTM e recebi o bilhete por e-mail. Só achei esquisito que ele não tinha nenhum código de barra ou QR. Não era caso de desconfiar, porém essas imagens estavam tão onipresentes no mundo atual que causava estranheza.