A mensagem recebida ontem à tarde informando sobre a remessa da certidão de Curitiba me alertou sobre a possibilidade de ignorar a repartição santista e resolvi fazer o pedido pela internet através da página do Cartório 24 horas. Não é a maneira mais barata mas é bastante conveniente. Além de poder pagar com cartão de crédito e parcelar, não é necessário preencher o requerimento que o pessoal de Santos queria que eu assinasse para obter o Apostilamento de Haia, nova exigência do Consulado Português. Teria que preencher, imprimir, assinar, escanear e mandar pelo correio! Tudo enquanto estou em trânsito. Pelo método eletrônico não precisa nada disso e, se não tivesse passado algum engano despercebido, receberia os documentos em duas semanas. No entanto demorei muito para completar a transação, e por incompetência própria. Cada hora percebia que havia cometido um erro diferente e tinha que recomeçar. Também decidi agendar o pagamento do cartão de crédito na página do banco, o que atrasou mais um pouco a saída. Havia planejado conhecer novas praias num roteiro que me levaria inicialmente a percorrer a conhecida margem da baía de Adamas. Isso me obrigaria a passar pelas pedras que usei para não fazer nada alguns dias atrás. Essa atividade já estava programada para amanhã, último dia na ilha. Contudo a preguiça de andar para a outra costa começou a prevalecer. Saí do quarto às 8:30 h e, após caminhar os três quilômetros até o ponto em que poderia rever a decisão, venceu a falta de interesse por adimirar novos balneários e decidi me ajeitar nos rochedos incômodos. Ainda tive que aguardar alguns minutos para o sol se desvencilhar da construção abandonada no alto e lançar seus raios nas proximidades da água. Perto das 15:00 h, não aguentando mais a ociosidade, iniciei o retorno para o centro.