| 29/mai/24 | Calendário | 31/mai/24 |
| Blois - qui 30/mai/24 * 8,07 km * (59 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Sem intenção de deixar a cidade hoje, planejava apenas andar pelo centro. O céu estava totalmente cinzento e a página meteorológica indicava alerta amarelo para tempestades na região. Acordei somente às 9:30 h e não tive coragem de usar menos roupa do que de costume. Os abrigos que trouxe para utilização em emergência estão virando vestimenta diária. Fiquei preocupad
o ontem com o novo carregador, que usei normalmente durante o dia. Pela experiência acumulada até aqui ele deveria ter ficado com pouco mais de metade da carga. Ao chegar ao hotel fui recarregá-lo e as luzes não acendiam. Apesar de parecer óbvio que ele não estava 100% cheio, cogitei de que as luzes só acenderiam quando fosse necessário carregar. O incômodo dormiu co
migo e esta manhã resolvi tentar com a segunda tomada que sempre trago junto com a régua para carregar dois equipamentos ao mesmo tempo. As luzes acenderam pela metade, como deveria ser. Menos um problema. Sem destino determinado, deixei o quarto às 10:00 h. Atravessei a passagem ao lado da Igreja São Vicente e entrei no Jardim Real, um parque com o resto do que já f
oi propriedade do Castelo. Após a remodelação da cidade para modernização e possibilitação do tráfego de veículos, a passarela suspensa que ligava os aposentos reais aos jardins desapareceu e os habitantes ganharam um lugar agradável para passear. Segui por uma rua residencial paralela ao rio e retornei para o centro pela avenida que ocupava sua margem. Tentei ultra
passar a mureta para andar pela parte arborizada com caminhos para pedestres, mas no primeiro passo, levei um escorregão no piso de terra úmida e achei mais prudente continuar pela calçada de cimento. Passei pelo Hôtel-Dieu meio abandonado, por um museu dedicado às histórias em quadrinhos e pelo Museu de História Natural. Só abria às quartas, sábados e domingos, assi
m com o Museu de Arte Religiosa. Às 11:30 h o céu já havia limpado bastante e fui obrigado a me desfazer da camada interna do abrigo. A alegria durou pouco. Foi só terminar a visita à Igreja de Saint-Nicolas que estava tudo nublado novamente. Atravessei a ponte em arcos de pedra para apreciar o centro a partir da margem esquerda do rio, na parte sul da cidade. Os fra
nceses adoram bicicleta e foram criadas rotas rurais ao longo de todo o Rio Loire, até a foz no Oceano Atlântico. Quando for um ciclista experiente vou fazer as viagens somente com este meio de transporte. As nuvens iam e vinham, junto com o calor, porém ainda não ameaçavam. Entrei na Catedral na hora que começavam os primeiros pingos. Nos 15 minutos que passei no in
terior despencou um toró que durou apenas 10 minutos. Talvez não tenha aguardado o suficienete e na volta para o hotel não pude evitar o resto da nuvem. Felizmente, ao entrar no quarto às 14:00 h, reparei que a faxineira já havia arrumado a cama, em que teria liberdade para passar o resto da tarde. Depois das 15:00 h o céu ficou totalmente azul. Oxalá continue assim.