Inicialmente imaginava pegar o novo serviço de trem direto para o aeroporto de Guarulhos às 22:00 h, contudo reparei, numa consulta à internet, que havia uma saída anterior, às 16:00 h, que me faria passar mais tempo aguardando no terminal aeroportuário porém não precisaria sair de casa no escuro e teria oportunidade de evitar correria. Em quinze minutos o metrô me deixou na estação onde comprei o bilhete especial de R$ 8,00. A vantagem dessa ligação é que não precisa trocar de trem e a viagem é expressa, sem paradas intermediárias. Em compensação apenas seis horários estão disponíveis, e somente durante a semana. Com atraso de três minutos na partida o comboio enorme partiu com lotação baixa. Levei meia hora para chegar no ponto final e atravessar a passarela em direção ao embarque do ônibus interno de cortesia para a transferência até o Terminal 2, de onde decolam os voos da Copa. Entre trancar a porta de casa e sentar numa poltrona para aguardar a abertura dos balcões de check-in gastei uma hora e meia. Usei parte do tempo livre depois de chegar no aeroporto experimentando a ótima rede presente no saguão, que franqueava duas sessões de uma hora cada, para rememorar as etapas de criação do diário e verificar que continuavam funcionando da forma conhecida. Às 22:00 h os guichês foram abertos e verifiquei que as mochilas tinham peso bem parecidos: 5 kg na grande e 3 kg na pequena. Antes de despachar a mochilona, que foi ensacada para não enganchar nas esteiras, tive que apresentar o Certificado Internacional de Febre Amarela. Foi a primeira vez que me fizeram esta solicitação. Dessa vez os funcionários do raio-x implicaram por eu ter atravessado o detetor de metais com a mão no bolso. Tive que voltar para passar de novo. O processo todo fica cada vez mais automático e em menos de dez minutos já estava liberado para aguardar ao lado do portão de embarque a chamada da madrugada.