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| Ólbia / Santa Teresa Gallura - qui 29/mai/25 * 11,58 km * (44 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Hoje enfrentei menos resistência para sair cedo e pegar o ônibus das 8:30 h para Santa Teresa Gallura, no litoral norte da ilha, a duas horas de Ólbia. Era desolador reparar no olhar de desilusão da proprietária quando disse, mais uma vez, que pularia o café da manhã. O dia estava um pouco mais nublado e o vento matutino era frio, no entanto, a previsão era de mais calor. O cruzamento à frente causava um trânsito terrível. O veículo de 45 lugares vinha do porto, mas enchia na parada do centro onde eu estava. Saiu com quase todas as poltronas tomadas. Acreditava que o maior movimento era para o porto de
Palau, de onde saem os barcos para o arquipélago La Madalena, meia hora antes do meu destino no final da linha. Um desvio para uma estrada secundária permitia o acesso ao porto de Palau. Por algum motivo este trecho estava totalmente travado e o percurso de dois quilômetros levou quase meia hora. Eram obras na estrada e apenas uma faixa funcionava para os dois sentidos. Como imaginado a maior parte dos passageiros desceu para fazer a travessia marítima. Alguns novos entraram, porém a lotação estava bem menor. A saída da cidade enfrentou o mesmo congestionamento. Com o atraso de trinta minutos, cheguei e
m Santa Teresa às 11:00 h numa rodoviária com cara de rodoviária. Após conferir os horários de retorno desci para o porto turístico. Levei vinte minutos para percorrer tranquilamente o contorno de ida e volta dos dois quilômetros da marina e subi uma escadaria para a cidade. Seguindo uma rua comercial, observei um moinho de vento sem pás e cheguei na ponta do promotório com uma torre aragonesa, uma cruz e maravilhosas vistas. Era possível enxergar a cidade de Bonifácio na Córsega e barcos saiam daqui para fazer a travessia. Quando for para lá pretendo sair de Nice. Na plataforma do topo do Parque da Tor
re havia uma escultura da Stela Maris, além da construção em ruina do séc. XVI. Chamada Torre Longosarda, foi construída a mando do rei Filipe II em 1577, quando os espanhóis estavam presentes na ilha. Estava fechada para almoço e só abriria às 15:00 h, vinte minutos antes da partida do ônibus. Havia outra saída duas horas depois, porém chegaria muito tarde em Ólbia. Caminhei em direção à praia do centro e fiquei observando a paisagem de cima do morro. Havia uma trilha calçada de pedras que deveria chegar na areia. Ao atingir um patamar, avistei o sinal de proibição daquele trecho. Fui para o outro lado
, que contornava a base do promotório. Imaginei que pudesse fazer a volta toda, no entanto a passarela terminava num ponto de onde continuava pelas rochas. Resolvi voltar pelo mesmo caminho, quando percebi que o telefone não estava carregando com a bateria extra que levava sempre comigo. Tentei apertar os cabos de todo jeito, mas nada funcionou. Além disso, já estava na hora de voltar para a rodoviária. De qualquer forma, não dava para continuar o passeio sem celular. Ao chegar perto dos ônibus reparei que havia antecipado em vinte minutos a partida. Na realidade ele saía às 15:40 h. Teria dado tempo d
e visitar o interior da Torre, se tivesse o aparelho funcionado para registros. Não deu nem para visitar a cidade e conhecer suas atrações. Mas já estava decidido de voltar para o hotel, pensando em como solucionar o caso da bateria. No quarto, liguei o carregador na tomada e reparei que a carga estava esgotada. Não sei se eu esqueci de carregar depois do último uso ou ele estava descarregando muito rápido. Achava que não ia dar para evitar a comprar de um novo. De dentro do transporte fiquei atento para alguma loja de eletrônicos, mas não apareceu nenhuma. Agora tenho mais uma atividade para realizar.