28/jun/25

Calendário

Selecione a viagemDinamarca / Suécia / Noruega 2025Sardenha 2025Áustria / Hungria 2024França 2024Malta 2023Bretanha 2022Europa 2019República Dominicana 2019Curaçao 2018Grécia 2018San Andrés 2018Itália 2017Creta 2017St. Martin / St. Bart 2017Península de Iucatã 2016Portugal e Ilhas Baleares 2016Ilhas Canárias 2016Aruba 2015Europa 2015Panamá e México 2015Israel, Jordânia e Grécia 2014Europa 2013Turquia 2012Ásia 2012Europa 2011Nova Zelândia 2011Brasil 2010Europa 2010África do Sul 2010Europa 2009Europa 2008Europa 2006/2007Europa 2005/2006Europa 2005

30/jun/25

O último dia em Roma não tinha nenhuma programação definida. Saí às 9:30 h, antes de a faxineira bater no meu quarto. Elas começavam a limpeza cedo. Inicialmente fui ao terminal de trem, ao lado do qual ficavam os ônibus para o aeroporto. Achei os preços tabelados que eles estavam cobrando mais caros do que imaginava e fiz uma anotação mental para verificar as condições na internet quando voltasse ao hotel. Segui em direção à zona do Coliseu e do Foro Imperial, sem intenção de entrar em nenhuma atração. Só contibuiu para a decisão a fila imensa que se formava numa bilheteria. Mas a região era sempre convidativa e os monumentos eram visíveis através de grades generosas, que permitiam uma observação excelente das ruínas, apesar da distância. Percebi apenas hoje que os imperadores criavam os próprios fóruns ao longo de seus mandatos, edificando a praça central e os templos e mercados ao redor. Imaginava que as instalações construídas por governantes anteriores ficassem meio esquecidas. Aproveitei para ler os diversos cartazes que ilustravam alguns prédios e períodos históricos, que também eram complementados nos tapumes das obras da terceira linha do metrô por novidades das escavações mais recentes e novas descobertas. Passei então à região mais habitada, entrando em algumas igrejas como a de Santo Inácio, da ordem dos jesuítas, com uma fila concorrida para observar os afrescos maravilhosos do teto através de um espelho, e a de Santa Agnese em Agonia, dos arquitetos Borromini e Bernini. Santa Inês, a quem a igreja era dedicada, foi martirizada no estádio do Imperador Domiciano, que deu lugar à Praça Navona. A agonia, no entanto, não se referia aos maus tratos sofridos, mas ao nome antigo da praça, que era local de corridas a pé, agone em grego. Também fui ao Panteão, que agora cobrava ingresso, talvez para ajudar no financiamento das inúmeras obras de reforma por que passa a cidade. A quantidade de grupos guiados que se movimentavam por todos os lados era imensa e achei curiosa a mania de caminhar com sombrinhas e ventiladores pessoais. Tinha a intenção de entrar numa livraria para adquirir mais alguns títulos, porém a loja em que entrei não me cativou o suficiente. Havia livros interessantes, mas a apresentação nas estantes me deixou sem vontade de colocar mais peso na mochila, já bem estufada. De volta ao quarto, comprei a passagem para o aeroporto economizando € 2,00 e também fiz o check-in para os voos da TAP, através da mensagem que sempre mandavam 36 horas antes do voo.