Como das outras vezes em que o avião saiu muito cedo, sempre optava por evitar passar a noite no hotel. Achava muiro complicado acordar de madrugada e entrar num transporte para o aeroporto apenas com luz artificial. Desta vez foi a mesma coisa. Com a complicação da instabilidade prevista por toda a jornada. Preparado para o frio previsto para São Paulo, resolvi transferir as roupas quentes da mochila grande para a pequena. Enquanto sobrou bastante espaço em uma, a outra estava quase estourando e ficaria assim até o início da manhã, quando o clima estivesse mais frio e fosse hora de me vestir por completo. A possibilidade leve de chuva aumentando progressivamente mais para a hora do almoço me fez deixar o quarto às 9:30 h para completar o quilômetro e meio até o ponto do OrlyBus em meia hora. Antes das 11:00 h já havia verificado as livrarias do terminal, porém sem vontade de comprar nada, apesar dos títulos interessantes. No entanto, achava que para passar as 18 horas até a partida, não teria outra opção. Precisaria inicialmente encontrar um local tranquilo, que não era a primeira sala de espera barulhenta de que me aproximei. Achei uma mesa de restaurante com vista para o estacionamento de aeronaves que proporcionava algum entretenimento. Realmente não estava com vontade de ler, especialmente consciente de que não poderia acabar a história antes de abordar a aeronave pela manhã.