Apesar da visão limitada do céu a partir da varanda, o tom rosa e algumas nuvens difusas permitiam acreditar na previsão de tempo aberto e consegui sair do hotel às 7:30 h para tentar completar a longa caminhada imaginada para ontem até Gerontas (leia iéronta). Do lado de fora, no entanto, o sol fraco que nem criava sombras e o vento constante eram motivo de muito frio e causavam desconforto. O percurso inicial já era conhecido do primeiro dia, quando circundei parte da baía de Adamas (leia adámas) e visitei a praia de Provatas (leia provatás). A partir daí a estrada subia um pouco até chegar aos balneários de Agios Sostis (leia áios sóstis) e Kipos (leia quípos). Começava então o trajeto mais penoso, com o solo perdendo o asfalto e as subidas se tornando mais fortes. Os três litros e meio de água que carregava na sacola e achei que seriam peso morto se mostraram bem-vindos, já que imaginava uma caminhada menos árdua. A rota faz o contorno pela parte baixa do Monte do Profeta Elias, a maior elevação da ilha e tem bastante tráfego de caminhões, que retornam da zona de mineração junto à praia. No final da estrada havia um estacionamento com uma placa explicando que a descida era possivel apenas a pé. A trilha descendente não exigia muito esforço, porém eu só desci até a metade, satisfazendo a curiosidade de observar a pequena enseada abaixo do meio do penhasco. Um barco de turismo acabava de lançar âncora e os passageiros aproveitavam para mergulhar. O lugar é bonito mas valeu mais o exercício do que a paisagem. A duração da volta pelo mesmo roteiro foi semelhante. A maior parte da caminhada foi realizada com o chapéu na mão, já que a ventania, bastante intensa, estava sempre ameaçando levar tudo pelos ares. Entrei no quarto no horário previsto das 16:00 h.