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| Ólbia / Tempio Pausania - qua 28/mai/25 * 13,4 km * (69 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Depois de muito custo levantei às 7:00 h. Combati a preguiça e consigui sair meia hora mais tarde para tentar fazer a viagem para Tempio Pausania, com duração estimada de uma hora e quinze minutos. Acho que a proprietária ficou um pouco decepcionada de eu ter recusado novamente o café da manhã. Não tinha nenhum hóspede. Além de não ter vontade nenhuma de comer sozinho, com ela olhando, estava apreensivo com o primeiro deslocamento rodoviário na Sardenha. Caminhei por cinco minutos até o ponto de onibus e comprei a passagem de ida e volta numa tabacaria da esquina, que não aceitava cartão. O horário marcado para a saíd
a era 8:30 h, então ainda deveria esperar quarenta e cinco minutos. Logo na segunda parada entrou um velho sem noção. Primeiro ele queria colocar a mochila no bagageiro inferior, mas o motorista falou que ia demorar muito. Entrou com seus pertences e a passagem não foi aceita. Começou uma discussão até que não sobrou alternativa além da expulsão. Foi uma viagem muito bonita, subindo as montanhas numa estrada cheia de curvas. A parada final foi ao lado da estação de trem, que parecia não ver muito movimento, se é que ainda funcionava. Passei inicialmente pelo Parque da Memória, uma área com muitas árvores, e segui para
o centro. Os primeiros prédios históricos foram o Museu e o Teatro fechados e a biblioteca aberta para pesquisas. Ali perto ficava a Praça André, com uma instalação aérea de triângulos coloridos, lembrando as velas dos navios de Gênova, terra do artista, segundo o próprio. Todo o centro era decorado com fotos em branco e preto, conservando a história recente de Tempio. Outra característica eram as palavras penduradas nas ruas, que interpretei como poesia, apesar de não entender as palavras ou o sentido. Em seguida veio a Igreja da Santa Cruz, grudada na Catedral de São Pedro, que estava sob tapumes para restauro. Do
lado da rua do templo principal ficava o Oratório do Rosário, do séc. XIV. Aprendi nos vários placares informativos e dedicatórias nos edifícios que Tempio Pausania era famosa pelo tenor Bernardo de Muro, filho ilustre, que morreu em 1955. O casario era em sua maior parte construído com pedras uniformes. Em seguida surgiu a Prefeitura com o relógio de 1855 restaurado recentemente. Vários grupos, principalmente de alemães, se reuniam nas praças para aproveitar as explicações dos guias. Mais uma pequena caminhada e cheguei no Oratório do Purgatório com uma história interessante, segundo a qual um nobre assassino seria
perdoado pelo Papa se construísse uma igreja. No altar havia uma representação do estágio abaixo do Paraíso. Me afastando do centro peguei uma bela alameda que formava o Parque da Fonte Nova, muito arborizado e com uma pequena cascata adicionado ao paisagismo. No final, um monumento comemorava os mortos de guerra. Continuando a via, entrei no Parque São Lourenço, que levava à igreja do santo no topo do morro. De lá caminhei até outro parque, que deveria conter uma fonte de águas saudáveis. No entanto dava impressão de ter secado. Só vi um jorro no centro de uma bacia de pedra e duas torneiras no pórtico de entrada, 
onde as pessoas vinham encher garrafões. A última atração vista foi o Cárcere Antigo, edifício redondo que estava fechado. Consultei o aplicativo dos ônibus e me surpreendi com o surgimento de uma ligação direta com Ólbia em uma hora. Não lembro de ter reparado neste serviço e estava preparado para fazer uma viagem em duas etapas, com espera de uma hora na conexão e que me deixaria no hotel bem mais tarde. Com a nova opção pude chegar antes das 16:00 h e fazer uma visita ao grande supermercado de Ólbia. Só faltou o passeio até o sítio arqueológico dos povos originários, que povoaram a ilha antes da chegada dos fenícios.