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Blois / Chambord - ter 28/mai/24 * 13,83 km * (108 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Castelo - ChambordApesar da preguiça, comecei a me preparar às 7:45 h e saí 20 minutos mais tarde. Pedi informações na estação ferroviária sobre o ônibus para o Castelo Chambord e fiquei sabendo que a partida seria em uma hora, da rodoviária ao lado. O vendedor também falou que o motorista só aceitava dinheiro vivo. Era de se esperar que o transporte para uma atração tão famosa tivesse explicações um pouco mais claras. Novamente não estApartamento real - Chambordava certo de querer fazer a visita, mas seria mais simples ir de uma vez, já que estava no local apropriado. Outra preocupação ainda eram as frequências reduzidas de, no máximo, três vezes por dia. Continuava tudo nublado e peguei alguns pingos entre os dois terminais. O frio se mantinha inconveniente. Aparentemente existiam duas empresas de trem. A estatal SNCF e a Rémi, que distribuiu os formulários de satisfação ontePátio interno - Chambordm a bordo. Ela também é operadora de algumas linhas rodoviárias, dentre as quais a que me interessa hoje. A segunda companhia, Azalys, faz outras ligações regionais. Foi só descer do ônibus para sentir o impacto das inúmeras torres na distância. Não pretendia fazer uma visita muito detalhada e nem peguei o tablet gratuito na entrada. O audioguia era pago. O Castelo era gigantesco e estava muito movimentado, com vários gJardins - Chambordrupos de estudantes barulhentos. A visita foi meio confusa porque não existia uma sequência definida de salas. Talvez o guia eletrônico tivesse auxiliado neste sentido, contudo não era muito prático parar toda hora para verificar mais um apetrecho. Por vezes tive que retornar para iniciar novamente, mas não cheguei a me perder. Acho que as rainhas deveriam ter muitas assistentes para mostrar onde ficava cada coisa. EspeQuarto do Rei - Chambordcialmente porque os castelos eram residências itinerantes e os governantes estavam sempre alternando suas moradias. A mobília, qua seguia junto na viagem, era adaptada para facilitar o desmonte e transporte. A construção mais famosa do Castelo era a escadaria em espiral dupla, em que um lance nunca se encontra com o outro. Dizem que foi ideia de Leonardo da Vinci, convidado do Rei Fancisco 1°. A mostra incluía muita camTeto abobadado - Chamborda, mesa, tapeçaria, pintura e elementos decorativos. Todo o entorno era a floresta de caça particular do rei. O paisagismo foi projetado por especialistas famosos e ainda se encontravam em estado de esplendor, apesar da enorme redução das dimensões da propriedade e dos diversos contratempos sofridos. Mais uma vez, não pude deixar de visitar a loja. Eles vendiam de tudo mas o que me interessava é de conhecimento público.Tapeçaria com tema histórico - Chambord Tentei me conter, mas a biblioteca aumentou um pouco. Cheguei no ponto com meia hora de antecedência e comecei a atualizar o diário. Logo apareceram novos passageiros, o que me tranquilizou. Também temia um banho, já que o céu continuava ameaçador e a parada era ao ar livre, sem proteção. Separei várias moedas para facilitar o pagamento e me livrar de algum peso, porém o motorista não entendeu minha razão e trocou a noPavilhão Ana de Bretanha - Bloista de € 10,00 do jeito que ele quis. Havia duas partidas. A das 13:10 h, que utilizei, e uma às 17:00 h, que eu considerava muito tarde. As duas horas e meia que passei no atrativo foram, no entanto, suficientes. Especialmente porque pretendia conhecer outras casas reais durante a viagem. Parece que os mesmos turistas que vieram pela manhã estavam voltando junto comigo e também consideravam o prazo adequado. O motoristaCentro medieval - Blois parou na estação às 13:40 h e eu aproveitei para fazer novas consultas nos terminais. Comi uma quiche e uma bomba de chocolate antes de deixar o recinto. Como ainda estava cedo, fui conhecer outros lados da cidade. Vi algumas edificações, com o o Pavilhão Ana de Bretanha e a Igreja São Vicente, dos jesuitas, que integravam a região do antigo jardim do castelo, cuja área sofreu grande redução ao longo da modernização daCatedral de São Luís - Blois cidade. Blois pode ser uma excelente base para passeios pela região, mas não parece ser muito turística. Além do belo castelo em que estive ontem e a Casa da Magia, que não me despertava interesse, acho que só a Catedral exercia alguma atração, aparentemente. Andei bastante e, realmente, vale a pena conhecer a região da igreja principal. Passei antes pela adorável cidade medieval, com suas ruas estreitas e passagens emRio Loire - Blois túneis por baixo das casas. Atrás da Catedral ficava a prefeitura e o belo Jardim do Bispo, com um terraço todo florido e mirante com vista para Rio Loire. Segui mais um pouco até a Basílica Nossa Senhora da Trindade, igreja construída nos anos 1930 para funcionar como ponto de peregrinações. Uma rampa bem inclinada, seguida por degraus levava até o rio. Nessa altura existia uma faixa de grama e pedregulho que permitiaJardim do Bispo - Blois caminhar com certo afastamento da avenida. Pouco à frente, uma tentativa de urbanização da margem, não muito bem sucedida na minha opinião, me levou de volta ao centro. Quase chegando ao hotel, observei um evento fantástico. Estava seguindo por uma avenida que terminava num paredão muito alto com um belo grafite cobrindo toda a superfície. À medida que me aproximava reparei em pessoas e bicicletas que literalmente deslIlusão de ótica fantástica na escadaria - Bloisizavam pelo muro, numa visão impressionante. Foi apenas quando cheguei bem perto que percebi que se tratava de uma escadaria pintada e que me causou a incrível ilusão de ótica. Tive que voltar para tentar captar a sensação em vídeo, mas o resultado não foi muito satisfatório. A visita a Blois vale somente por esta surpresa. Porém o passeio todo desde as 14:00 h pelo centro me fez mudar bastante a má vontade com a cidade.