Mais fotos:

Acordei apenas às 10:00 h e só levantei porque lembrei que tinha que saldar minha divida na recepção. Pela porta da varanda podia ver que o tempo continuava horroroso e a vontade era continuar debaixo das cobertas. Também pesou o fato de a faxineira estar rodando o andar, apesar de um aviso atrás da porta informar que a arrumação não é realizada no domingo. Saí pouco antes das 11:00 h sem ideia do que fazer. Já era certo que não haveria nenhum ônibus para me tirar da cidade e a incerteza do clima me aconselhou a ficar perto de casa. Vários mergulhadores, socorristas e um barco vasculhavam o fundo do porto pesqueiro. Inicialmente achei que se t

ratasse de simples limpeza, mas algo me disse que eles estavam a procura de coisa mais importante. Além dos sacos cheios de garrafas de vidro vazias não apareceu nada anormal, como um corpo. Obviamente, não entendi nada do que falavam. Após quinze minutos sentado as nuvens escuras começaram a se dispersar para o interior e alguns espaços azuis maiores foram surgindo. Decidi que estava na hora de ir para o sitio arqueológico de Petras e tomei a rota costeira por três quilômetros. Ao chegar lá fui supreendido por o local não está funcionando. Segundo os horários afixados, que falavam de exceção apenas às segundas-feiras, o acesso deveria estar p

ermitido. Sem essa opção segui mais alguns quilômetros pela estrada do litoral até chegar à pequena praia de Petras, em cuja extremidade mais afastada havia uma confortável quantidade de rochas grandes, candidatas a me acolher pelo resto da tarde. O resto da tarde não durou muito. Depois das 13:30 h as nuvens começaram a se juntar novamente e, meia hora depois, percebi que o expediente estava encerrado. Voltei para o centro e como ainda estava cedo achei que seria uma boa oportunidade de visitar o pequeno museu arqueológico. Mesmo não sendo ainda 15:00 h, horário de fechamento, ele não estava funcionando. Caminhei encosta acima em direção à gr

ande Igreja Evangelistria e quando olhei para o lado do mar vi a enorme nuvem preta que cobria o pico montanhoso da região. Quase voltei para o hotel, já que estava na esquina, mas virando para o lado oposto pude ver mais um pouco de sol aparecendo. Desci a rua para sentar em um banco de concreto da marina e observar o movimento tímido e a chegada, atrasada novamente, da barca do Pireus. Antes de subir ao quarto perguntei ao Dimitris, o recepcionista que recebeu meu pagamento pela manhã, se hoje era algum ferido em razão do qual o museu e o sitio arqueológico estariam fechados. Ele também achou estranho e não ofereceu explicação convivente.