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Copenhague/Malmo 16,40 km....Levantei às 8:00 h para preparar a transferência ferroviária para a Suécia. A viagem de quarenta minutos necessitava apenas da travessia do estreito pela longa ponte que era orgulho das duas nações. O registro das cinco noites em Malmo só podia ser feito a partir das 15:00 h e, por mais que atrasasse a partida, ainda chegaria cedo. O dia amanheceu bem ensolarado e achava que não haveria necessidade de casaco. Uma batida da faxineira me al
ertou que não adiantava ficar esperando. Fechei as mochilas, entreguei o cartão na recepção e segui para o terminal. Só porque o sol estava batendo na minha cama achei que o dia seria melhor, mas não havia mudado nada em relação aos anteriores. Consegui manter o casaco longe até a estação, onde estava mais quente. Numa bilheteria automática comprei a passagem, porém não havia indicação do horário. Descobri a plataforma nos painéis e desci para o nível dos trilhos par
a entrar no trem das 10:00 h. Fiquei preocupado com a quantidade de pessoas aguardando, porém havia bastante lugar. Tive que desempacotar o abrigo por causa do ar-condicionado. Na primeira parada do lado sueco entrou muita gente e sobraram poucos assentos vagos. O aviso sonoro alertou para a conferência de identidade pela polícia. O trem reiniciou a jornada, mas no meu vagão nenhuma autoridade apareceu. Talvez seja por amostragem. O hotel ficava a menos de cinco minu
tos da estação de trem e o recepcionista não me deixou entrar, como esperado. Montei o saco com o pouco que precisava e deixei o resto na sala de bagagens. Não sabia direito para que lado ir e o mapa eletrônico não apontava nada especial, à primeira vista. Resolvi andar na direção do mar. Passei pelo antigo estaleiro naval, que já foi um dos maiores do mundo, produzindo vinte submarinos durante a Segunda Guerra. A área agora era um centro de convivência, com muito es
paço para refeições ao ar livre, mesas de pingue-pongue e pebolim, muitas espreguicadeiras espalhadas, livros com jogos de sudoku, e aluguel de barcos para passeio pelas imediações. Um aplicativo para o celular permitia visualizar fotos antigas apenas apontando o telefone para o foco desejado. Não baixei. No inicio dos anos 2000 esforços foram realizados para tornar a água mais rasa e limpa, permitindo o retorno de vida marinha. Toda a região, até o oceano, foi revit
alizada a partir dos anos 1990, com a criação de novas habitações, inclusive o prédio torcido, parques e largas ruas com ciclovias. A cidade parece ser ótima para os moradores mas, como turista, não vi nada excepcional. Andei pela orla, onde vários banhistas aproveitavam o sol, tanto na grama como nas pedras e arquibancadas de madeira, apesar do vento gelado. Encontrei uma atração mais ou menos turística. O castelo foi construído no início do séc. XVI sob ordem do re
i Cristiano III, na época em que Dinamarca e Suécia formavam um único reino. Atualmente abriga um museu de historia natural. Não parecia muito convidativo, no entanto o parque e os jardins em volta eram bastante agradáveis. Iniciei o caminho de volta e cheguei no alojamento às 15:30 h. Uma hora depois, com as coisas desembaladas, saí à procura de um supermercado, antes de cair no sono. Não iria poder abandonar o casaco. Às vezes faz calor, mas o normal é o vento frio.