27/jul/24

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29/jul/24

Depois do café da manhã, voltei para o quarto para dormir mais um pouco, e saí às 10:00 h para caminhar no outro sentido do lago. Tinha vontade de conhecer uma cidade no interior, de passado medieval. Porém a distância de quinze quilômetros e a subida de trezentos metros da rota me fizeram alterar os planos. Também pesou na decisão o aumento na probabilidade de chuva na parte da tarde, segundo a previsão. A única coisa que pude entender sobre a língua húngara, até o momento, era que eles sempre usavam o nome de família antes do de batismo. Era comum ver este fato na dedicatória das estátuas e em nomes de ruas. Parece que domingo era dia de voltar para casa. O número de ciclistas e corredores, a lotação dos trens e das praias e a quantidade de carros no estacionamento do hotel estavam sensivelmente diminuídos. O percurso foi bem mais curto do que o de ontem e até cheguei a pensar em prolongar um pouco a caminhada. A preguiça não deixou e passei alguns minutos relaxando num mirante da cidade vizinha, num canto do lago, antes de iniciar o retorno. Numa área de descanso no trajeto, encontrei um quadro com breves dados sobre as principais cidades das imediações que estava escrito em inglês. Fiquei sabendo da existência de um terraço panorâmico no alto de um morro, bem perto da pensão em que estava hospedado. A escalada fui cansativa, mas do alto pude apreciar melhor a imensidão de água. Na descida, constatei que as nuvens haviam encoberto todo o céu, porém não havia sinal de chuva. Cheguei um pouco mais cedo no hotel para preparar a bagagem para mais uma mudança de base amanhã na hora do almoço. Esse é o melhor horário para respeitar os prazos de sair de um alojamento e entrar em outro. Antes de terminar o dia, desci para o refeitório para tentar pagar as diárias que a Renata não quis receber no dia da entrada. Só estava a faxineira, que se desculpou dizendo que os patrões apenas estariam de volta pela manhã. Sem opção, voltei para o quarto.