27/jul/19

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29/jul/19

A primeira atividade em Atenas já estava definida há tempos e o clima ajudou a sua concretização. Saí às 7:30 h do hotel para pegar o metrô. As máquinas de bilhete estavam vazias mas eu demorei para escolher o tipo a comprar. Também tentei pagar com cartão algumas vezes e não funcionou. Não queria me desfazer dos poucos euros restantes mas não teve jeito. Vou ter que sacar mais de qualquer forma. Limanakia fica a 26 quilômetros do centro e a caminhada é inviável. Alguns anos atrás havia um ônibus que ia direto do centro mas agora eles dividiram o trajeto e mudaram a parada inicial para o fim da linha do metrô. Após 25 minutos no trem deveria fazer a integração porém já sabia que a quantidade absurda de pessoas que começa a viagem naquele ponto aconselha andar um para trás, como faz muita gente com experiência e como eu. Segui vários banhistas e, como o ônibus tradicional estava demorando, entrei no primeiro que parou, vendo no letreiro que ele ia para a um local próximo. Desci quase no ponto final na cidade de Varkiza e voltei pela estrada litorânea quatro quilômetros até encontrar os rochedos conhecidos. Consegui aguentar o sol forte até as 15:00 h, com muitos mergulhos refrescantes, mas era só sair da água que dava vontade de entrar de novo. Voltei para a estrada para aguardar o ônibus de volta, que demorou bastante. Imaginava que iria achar um lugar vazio a minha espera por ser cedo e quase final do trajeto, mas o veículo já veio lotado. Grudei num poste perto da saída de ar quente do motor nos fundos do carro e aguentei firme pelos 45 minutos seguintes. Esse trajeto sempre é um sufoco. Não sei o que eles estão esperando para aumentar a frequência. No metrô foi mais tranquilo. Com intervalo de dez minutos entre os trens dá tempo de acumular muita gente mas tem espaço de sobra e o fluxo é mais espalhado. Mesmo assim perto do centro fica bem lotado. Passei no supermercado, porém eles geralmente não funcionam aos domingos. Dei com a cara na porta e comprei umas peras numa das lojinhas de indiano que tem em cada esquina, sempre abertas. Acabei de sentir o prédio tremendo...