27/ago/24

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29/ago/24

Acordei às 6:00 h com a cidade envolvida por espessa neblina, que deu lugar a um generoso e ensolarado amanhecer duas horas mais tarde. As atividades do dia começariam com a travessia do lago para pegar o trem para Attnang na outra margem, usando o segundo bilhete que havia adquirido na chegada três dias atrás. Havia escolhido a ligação das 11:07 h para fazer a conexão com o serviço das 13:00 h para Linz. Novamente havia feito reserva para três noites. Peguei o barco anterior ao planejado e, com isso, também o primeiro trem que apareceu. Imaginava perguntar para algum funcionário se o bilhete seria o mesmo, porém não apareceu ninguém. Como a linha não admitia reserva de assento, achava que o horário seria igualmente flexível. Com o trajeto de uma hora e vinte minutos, chegaria no terminal de conexão uma hora antes da segunda partida, esta sim com hora marcada. A controladora, atrapalhada com o desembarque de uma passageira, passou e só olhou o bilhete dos vizinhos do outro lado do corredor. Nem deu para saber se eu estava errado. Como na ida, a linha férrea acompanhava o curso do Rio Traun por boa parte. Ele entrava e saia da sequência de lagos do trajeto, cada vez mais próximo da desembocadura no Rio Danúbio, depois de Linz. A fiscal passou mais duas vezes e nem me deu atenção. Devia lembrar de mim de vidas passadas. A ligação final deveria durar apenas quarenta minutos e o hotel reservado ficava bem perto do terminal principal. Após o registro a jato entrei no quarto gigante, com direito a ararinhas azuis na parede, às 14:00 h. Já entrou na lista dos melhores e mais caros da viagem. Só faltava a geladeira. A conexão inicial com a internet não apresentou problemas e aparentava ser bastante rápida. Saí às 15:00 h para conhecer as vias centrais. Andei bastante por ruas ortogonais, com nomes de compositores e filosófos e não vi nenhum edifício histórico. Talvez tivesse alargado demais a volta pretendida e tivesse ultrapassado o centro comercial. Resolvi seguir para o lado do Rio Danúbio, onde o mapa eletrônico representava um parque denominado em honra do curso de água. Além de construções modernas só havia encontrado o Teatro de Música perto do terminal ferroviário, com a programação de óperas famosas. Um prédio diferente me atiçou a curiosidade a ponto de exigir a entrada. Era um grande pavilhão que abrigava uma pista interna de cart e máquinas simuladoras de esportes da ação. Finalmente encontrei o rio e caminhei pela margem de volta para a parte turística. Foi aí então que percebi as diversas torres que definiam o centro de Linz. Da mesma forma que Graz, não vi nada que me recordasse da visita às duas cidades em 2008. De volta ao hotel, fiz todas as transmissões rapidamente, porém os vídeos e fotos em alta-resolução foram de uma lentidão tediosa.