27/ago/19

Calendário

Selecione a viagemÁustria / Hungria 2024França 2024Malta 2023Bretanha 2022Europa 2019República Dominicana 2019Curaçao 2018Grécia 2018San Andrés 2018Itália 2017Creta 2017St. Martin / St. Bart 2017Península de Iucatã 2016Portugal e Ilhas Baleares 2016Ilhas Canárias 2016Aruba 2015Europa 2015Panamá e México 2015Israel, Jordânia e Grécia 2014Europa 2013Turquia 2012Ásia 2012Europa 2011Nova Zelândia 2011Brasil 2010Europa 2010África do Sul 2010Europa 2009Europa 2008Europa 2006/2007Europa 2005/2006Europa 2005

29/ago/19

Como já havia estado pelo menos uma vez em todos os pontos de Patmos que me interessavam planejei passar o dia na praia e pensei em duas possibilidades. A primeira opção era voltar para a de Petra em que havia passado algumas horas dois dias atrás, quando visitei a jóia de Psili Ammos. Por outro lado as Gêmeas, onde estive rapidamente ontem, havia me impressionado bastante. Só não contava com a preguiça de fazer qualquer coisa tão logo saí do quarto às 7:30 h. As duas escolhas envolviam deslocamentos por distância razoável, mais do que eu estava disposto a realizar. Lembrei então de uma pequena faixa de pedra no caminho para Grikos, que fica a apenas um quilômetro do centro. Não tinha certeza da possibilidade de acesso, porque um campo cultivado pertencente à igreja na margem da estrada era cercado por um muro que escondia a passagem. Após descer os poucos degraus reparei na abertura entre as pedras. Continuava na dúvida, também porque a manhã estava um pouco nublada, porém o maior motivo que inviabilizou a permanência foi imaginar que teria que ficar sem fazer nada por ao menos seis horas sob calor intenso. Decidi meio de impulso tentar afinal a caminhada para a praia de Didymes (leia dídimes, que acho que é grego justamente para gêmeos). Andar duas horas em cada sentido reduziria um pouco o tédio de ficar esticado sob o sol. Muitas subidas e descidas íngremes após sair de Skala cheguei às 9:45 h na praia que era ainda mais atraente do que havia considerado inicialmente. O nome vem do fato de uma ponta de pedra separar os dois acessos ao mar. Na realidade, descobri que há um terceiro espaço ultrapassando novo empilhamento de rochas, ainda mais isolado. Além do solo totalmente forrado de pedras, ao meu gosto, um vento forte e constante tornava a permanência bem agradável. Pela insistência da ventania talvez nem precisasse entrar na água para me refrescar. Claro que lugar tão acolhedor não poderia ser somente meu por muito tempo e logo chegou o primeiro casal de italianos. Não passaram quinze minutos e apareceu outro par, conhecido do anterior e, aparentemente, hospedados no mesmo hotel. A conversa em inglês incomodava um pouco, porém eles não eram escandalosos e não foram seguidos por mais ninguém. Depois que saíram às 13:30 h o ambiente ficou bem mais calmo mas só pude aproveitar mais meia hora antes de retornar para a cidade.