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| Cala Gonone / Civitavecchia - sex 27/jun/25 * 6,7 km * (20 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Ontem foi o último dia de desfrute na Ilha da Sardenha. Hoje seria dedicado apenas a jornada até pegar o barco para o continente. A saída do hotel deveria acontecer no mais tardar às 10:00 h e o primeiro ônibus da viagem estava marcado para uma hora e meia depois, com destino ao ponto intermediário em Nuoro. De lá deveria entrar numa nova condução para o porto de Ólbia, de onde partiria a balsa às 23:00 h. Quando cheguei na parada já havia um motorista estacionado num ca
rro vazio. Achei que deveria ser o meu aguardando o horário e me instalei numa amurada para esperar a hora do embarque. Fiquei na dúvida quando outro transporte parou pouco adiante e pessoas começaram a entrar. Confirmando com o condutor, ficou claro que o primeiro era realmente o que deveria pegar. Mais ou menos. Apareceu mais um com o mesmo número de linha no visor frontal. Como alguns outros motoristas, este solicitou que armazenasse a mochilona no porão, apesar de os
bagageiros internos serem amplos o suficiente e estarem vazios. No trecho entre Nuoro e Ólbia pude entrar com as duas mochilas, mas tive que ceder o lugar da bagagem menor, que ocupava o assento ao meu lado, porque a lotação completou depois de San Teodoro. Estava pensando em descer no centro para andar mais um pouco porém, pensando duas vezes, percebi que estava na hora de diminuir o ritmo. Entrei na estação marítima às 16:30 h e fui ao guichê verificar o horário de ab
ertura da abordagem. Poderia entrar três horas antes do início da navegação. Não sei se foi coincidência, contudo o acesso à internet foi interrompido exatamente trinta dias após eu ter instalado o eSim da Vodafone. Como este foi o período pelo qual paguei, aparentemente ele foi desativado. Temia que continuasse funcionando após o prazo e mudasse para o modo pós-pago. O salão de espera gelado e com bancos de metal desconfortáveis me fizeram a experimentar as condições do
exterior. O sol já estava fraco, mas não precisei pegar o casaco. Aguardei os vinte minutos para terminar de carregar a bateria e entrei na fila de embarque. Alguma coisa estava errada com a identificação de um grande grupo na minha frente e os policiais decidiram abrir passagem para os que vinham atrás. Escolhi uma poltrona numa posição razoável e parti para uma redescoberta do navio. Era o mesmo pelo qual havia vindo e estava mais acostumado. O salão das poltronas não
estava gelado, porém bastante frio. Teria que revolver a mochilona para retirar todas as peças mais quentes para passar a noite sem muito conforto. O sinal da rede gratuita que havia encontrado provinha de uma companhia diferente da minha que tinha quatro embarcações atracadas. Para acessar a internet precisava estar bem perto e, mesmo assim, a conexão era fraca. Que falta fazia um eSim! Deu pata enganar o frio. Mas a posição só melhorou quando fui me esticar no chão.