Saí da caverna às 8:45 h sem objetivo definido. Roma era a típica cidade em que se podia passar dias vagando pelas ruas, apenas admirando o ambiente. Iniciei a caminhada pela marginal do Rio Tibre, passando pelo Museu Ara Pacis, com o pequeno templo no interior e o longo trecho em letras garrafais do Imperdor Augusto a adornar a fachada externa. Na frente ficava o monumental Mausoléu de Augusto, eternamente em obras. Pelos painéis informativos fiquei sabendo que ele já abrigou uma casa de concertos, com atuações regidas por Paganini e música do inimigo de edtado Wagner. Pouco adiante ficava a enorme Praça do Povo, centrada no obelisco egípcio e que oferece acesso ao centro através das três vias que definem uma trifurcação: Babuino, Corso e Ripeta. Entre elas foram construídas na Renascença as Igrejas Gêmeas, de Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli, tudo com a mão de Bernini. Continuando pela Via del Corso e passando por mais um monte de igrejas, virei na Praça do Parlamento e, após alguns becos, visitei a tétrica Igreja de Santa Maria Madalena, com a réplica do corpo de São Camilo exposto num caixão de vidro. Ao lado, acho que deveria ser um boteco da moda, na frente do qual me admirei com a longa fila. Pelo que pude perceber, tratava-se de um sanduíche gigante, aos moldes do Mercadão, que podia ser montado ao gosto do freguês. Fiquei com vontade, mas a fila era muito longa e o atendimento lento. A passagem seguinte foi pela Praça do Panteão, com sua longa fila de segurança, que se movia num ritmo bem mais decente. Ainda observei obeliscos, colunas, fachadas de igrejas e palácios antes de entrar no Jardim Pincio, uma seção da Villa Borghese. Também não podia deixar de rever as atrações principais: a fonte de Trevi e a praça de Espanha com sua famosa escadaria.