Aproveitei a continuidade do sol nesta manhã para completar a travessia das pontes que ligam as ilhotas da baía, cuja tentativa anterior havia sido interrompida pela brusca tempestade no primeiro dia na cidade. Uma construção de concreto liga as duas pequenas ilhas ao continente, junto à praia Los Cayos, acima da qual está edificado um grande hotel. Por analogia imaginei que a ponte também tivesse o mesmo nome. Após percorrer os quase três quilômetros da obra de arte, cruzando a terra firme por calçadas de cimento, retornei pelo mesmo caminho para descer numa praia que havia junto à elevação maior. Dois seguranças tomavam conta do lugar e um deles me informou, respondendo minha pergunta, que o nome da ilha era Lo Vigia. Não sei se é fato ou ele inventou, porém parecia bastante apropriado a um posto que domina a aproximação da cidade. Fui abordado pelo outro funcionário que me perguntava se eu sabia enviar fotos. Pelo seu WhatsUp conseguimos transmitir a mensagem para um de seus contatos e ele ficou todo feliz. Desde o início da permanência em Samaná acreditava que este seria meu exercício matinal diário, porém os períodos anteriores à hora do almoço não têm contribuído muito para aventuras, mesmo as curtas. Ainda abusando da manhã bonita resolvi me esticar na praia abaixo do hotel. Pública, mas usada quase que exclusivamente pelos hóspedes, ela apresentava um espaço livre no final, junto aos rochedos, ocupado em sua maior parte por uma quadra de vôlei. A área que sobrava era suficiente para mim. Deu para aproveitar uma hora e meia até ser expulso por nova sessão de tempo nublado. Achei melhor sair logo e aguardar possível chuva mais perto de abrigos no centro. Troquei a areia pelo banco de ferro apreciando a ventania que trazia o clima ruim. De volta ao hotel fui consultar a internet para verificar se havia entendido direito o nome da ilha e deu para ver que a informação do simpático guarda era acurada. E a chuva não apareceu.