Para pegar o avião na madrugada resolvi novamente sair de casa no dia anterior, com bastante antecedência para tentar evitar o horário de pico do metrô. Saí de casa às 15:30 h, após o final da rápida chuva. O segundo trem, da República para o Tatuapé, estava meio cheio e não deu para colocar as mochilas no chão. Como quase não faz diferença me aliviar ou não do pouco peso, a única dificuldade foi não atrapalhar demais a passagem. Cheguei no terminal de ônibus menos de 20 minutos depois de entrar na primeira condução e percebi que havia uma fila razoável de pessoas aguardando a chegada do veículo seguinte, que torciam para encontrar alguma poltrona vaga. Caminhei até a porta do ônibus que estava estacionado e, como a lotação não estava absurda, achei melhor entrar de uma vez, sem aguardar pelo seguinte como os demais. O pequeno bagageiro já estava todo ocupado, por isso optei por apoiar a mochilona no piso aos meus pés e a menor sobre ela tentando, mais uma vez, não obstruir a passagem pela catraca, que ficava logo na porta de entrada e grudado à qual me instalei para a viagem. A maior parte dos usuários desta linha entra no ponto inicial e segue até o final, com poucos passageiros subindo pelo caminho, o que permitia alguma tranquilidade. O trânsito estava relativamente intenso e demorei quase uma hora para chegar no aeroporto. Às 17:00 h estava voltando para o terminal 2, de onde saem os voos da Copa. Prefiro continuar até o final da linha e retorno sempre a pé pelos corredores internos para evitar a bagunça de pessoas descendo na parada anterior, que seria a indicada no meu caso. Subi para o segundo andar, onde há grande quantidade de assentos, para aguardar a abertura dos balcões de check-in. O número surgiu às 21:30 h e aproveitei a pouca quantidade de pessoas para despachar a bagagem. Sabia que teria que comprar o visto de turismo da ilha antes de embarcar e vim preparado com os US$ 40,00. Só não haviam me dito que aceitam apenas reais em dinheiro vivo. Tinha R$ 120,00 na carteira, R$ 10,00 a menos do que o necessário.Tive que descer para acessar o caixa eletrônico e, obviamente, ele resolveu reclamar da minha digital. Após algumas tentativas consegui efetuar o saque e voltei para o guichê. A mochilona ficou com 5,5 kg e a pequena com 3 kg. Passei pelo raio-x facilmente, mas a leitura do novo passaporte pela máquina precisou de um empurrão da atendente de carne e osso. Às 22:00 h estava sentado aguardando as quatro horas até o embarque. Aproveitei o tempo livre e a rede wifi gratuita do aeroporto para rememorar os passos para criação dos arquivos do diário e também para verificar se haveria alguma impossibilidade incontornável no novo celular. Pelos primeiros testes parece que funcionou tudo adequadamente, apesar de ter precisado alterar um pouco os procedimentos com que estava acostumado.