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| Ólbia - seg 26/mai/25 * 12,72 km * (53 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Mesmo congelando e todo torto, consegui dormir bastante. Às 5:30 h, quando acordei, já era possível divisar o contorno da ilha na bruma que clareava. Num ato de coragem fui à parte externa do tombadilho para assitir à aproximação da cidade. Consegui ficar menos de um minuto, o suficiente para fazer um curto registro videográfico. O forte vento não
permitia que me mantivesse no lugar e o ar estava congelante. Ao voltar para dentro, não conseguia parar de tremer. A atracagem levou mais de meia hora e eu só saí do navio às 7:00 h. Encontrei um Wifi gratuito no Terminal Marítimo, que me permitiu baixar o mapa da ilha para o aplicativo. Só havia feito isso anteriormente para o tablet. Iniciei a
caminhada devagar porque o horário de entrada no albergue era somente a partir das 14:00 h. No entanto, o vento continuava gelado e fui impelido a apressar o passo. O centro parace bem pequeno e rapidamente cheguei ao Hotel Terranova, após dois quilômetros de caminhada. As proprietárias se encontravam na sala de refeições porque era horário de sa
ída dos hóspedes, ou talvez estivessem com fome. Fiz o registro e fui autorizado a utilizar o quarto. Acho que não tinha muito movimento. Peguei o elevador para o quarto andar e me surpreendi com o conforto do apartamento. Desci novamente para ver se o café da manhã incluído valia para hoje também. Como esperado, começava a contar amanhã. Utilizan
do a nova Internet, iniciei a atualização das informações de ontem. Depois de três horas organizando tudo, deixei o cômodo às 11:00 h. O centro era bem simpático e não tão pequeno quanto imaginava. Estava à procura de informações sobre transporte público, mas era sempre desviado para alguma atração, como as praças próximas ao hotel, a Basílica rom
ânica São Simplício, martirizado pelas perseguições do Imperador Dioclesiano em 304 e a Igreja São Paulo. Já desconfiava que as viagens internas não seriam fáceis. Achava que daria para descartar os trens. Existiam duas estações. A principal estava em obras e, como a menor, tinha muito poucas ligações e para o lado errado. Vou ter que confiar nos
ônibus e seus horários inconvenientes. Mas as informações só iria encontrar na Internet na volta para o hotel. Fiz uma alteração na configuração do aplicativo de texto e o primeiro teste despertou alguma esperança. Talvez pudesse descartar o confuso sistema de cópias que estava fazendo. Fui até o final da rua principal do centro comercial, o Corso
Umberto I, onde ficavam a roda gigante e o Museu de Arqueologia, que estava fechado. Esperava que fosse por ser hoje segunda-feira. Nas andanças encontrei um sítio arqueológico em que, segundo a placa explicativa, foi escavada uma oficina que produzia ânforas no séc. IV a.C. Pouco à frente surgiu a ruína de um Muro Púnico do mesmo período. Ólbia
passou pelas mãos de vários conquistadores. Inicialmente os púnicos, por volta de 750 a.C., quando fundaram o assentamento para comercializar com a Itália. Foram seguidos pelos gregos, que deram o nome atual que significa Cidade Feliz, e depois cartagineses, romanos, bizantinos, pisanos e aragoneses. A atualização foi um furo nágua, mais atrapalho
u do que ajudou. Voltei para o método anterior. Continuei caminhando até alcançar o calçadão que contornava uma parte da baia. O pavimento lembrava as ondas das calçadas cariocas. Depois de um rápido supermercado, retornei para o centro, passando pelo Museu de Arqueologia novamente para ver que continuava fechado. Para compensar comprei um sorvete.