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Atenas - sex 26/mai/17 (29 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Escritório da agência de navegação - PireusTinha duas possibilidades de passeio para o dia: ou visitaria a Acrópole ou o Museu Arqueológico. No final desisti das duas. No caso das ruínas a razão era a falta de tempo para uma visita adequada. A opção museológica seria perfeita para realizar no período da manhã, antes do horário de saída do hotel ao meio-dia. No entanto, a odisséia para mandar as fotos ontem, quando fui até 4:00 h da madrugada sem conseguir pleno sucesso, junto com as aventuras prolongadas, me deixaram muito fatigado. Acordei às 7:30 h morto de cansaço e com sono mas consegui terminar a transmissão num esforço de meia hora. A preguiça não permitiu nem a descida para o café da manhã, que não ia satisfazer muito de qualquer jeito. Depois de consultar a internet voltei para a cama com a preocupação de não estourar o prazo limite do quarto. A barulheira que a camareira fazia no corredor não me deixou pregar o olho e, adicionando a fome e a ansiedade, resolvi descer para o refeitório. O tempo estava totalmente nublado e as calçadas molhadas. A previsão era de chuva por volta da hora do almoço, bem quando eu pretendia sair. O barco partiria às 18:00 h e era preciso fazer o check-in uma hora antes. Contudo deveria ainda passar na loja da empresa de navegação para obter o bilhete físico, já que tinha apenas a confirmação no computador. Com tudo isso, achei melhor ir direto para o supermercado para me abastecer para a longa viagem e, talvez, adiantar um Meu barco - Pireuspouco a saída. Só não sabia o que ia fazer e onde ia ficar com tanta antecedência no porto, carregado de bagagem. Na volta no quarteirão, alguns espaços azuis comecaram a surgir no céu. Retornei para o quarto para preparar as coisas e acabei mandando o diário mais cedo para a internet porque achava que só voltaria a conseguir conexão no dia seguinte depois das 14:00 h (sábado, 27/05 - 8:00 h em São Paulo), quando o barco atracasse em Sitia (leia Citía), mais de 24 horas no futuro. Deixei o quarto às 10:45 h e quinze minutos depois estava trocando para a segunda linha do metrô, em direção ao Pireus. Quando cheguei às 11:30 h encontrei a maior bagunça no calçadão em frente. Estão fazendo a requalificação urbanística do entorno e, se não me engano, ao passar por aqui, três ou quatro anos atrás, o local já estava em obras. Lembro de não ter podido usar a passarela para atravessar a avenida, da mesma forma que agora. Tive que dar uma volta maior porque não havia saída para o lado do escritório a que teria que ir. Cheguei a temer que pudesse ter mudado de endereço, mas lá estava ele, de frente para o porto, aberto e vazio. Mostrei meu celular para a atendente e ela imediatamente imprimiu os cartões de embarque de ida e volta. Para retornar ao interior gradeado do porto precisei fazer a mesma grande volta porque não percebi que havia um portão aberto quase na frente da loja. Apesar de ela me informar que a admissão no barco sMinha poltrona - Pireusó aconteceria a partir das 16:00 h, fui até a rampa de carga do navio que estava descarregando os últimos veiculos. Realmente teria que aguardar até o horário especificado. Não me lembrava que ao longo do cais existiam algumas salas de espera e ao menos teria um lugar na sombra para aguardar por quatro horas. O sol esteve brilhando desde que saí de Atenas, em que pese o terrorismo da página metereológica. Também dizem que a chegada em Sitia no sábado será no horário da chuva. Espero que estejam errados novamente. Acho que o protetor ecológico que comprei no México não funciona direito. Já foi para o lixo e espero que a ardência diminua com o novo produto. No conteiner envidraçado de espera encontrei duas rede abertas mas não pude conectar com nenhuma. Já estava lá dentro uma família com dois filhos, cuja menina não parou de chorar um minuto e as horas demoraram para passar, mesmo eu tendo dado alguns cochilos rápidos. Do lado de fora as nuvens se acumulavam e imaginei que a água fosse cair bem na hora de andar os duzentos metros desprotegidos até o navio. Não chegou a chover forte mas senti alguns pingos leves. Apesar de a entrada estar determinada para começar às 16:00 h o acesso só foi liberado meia hora depois. Fui um dos primeiros a embarcar e a recepcionista me indicou o salão das poltronas dizendo que os assentos, mesmo estando identificados na passagem, eram de livre escolha. Como não havia mais ninguém na sala Para Santorni - Pireuspude avaliar com tranquilidade a posição mais simpática. Acabei ficando com a cadeira para a qual minha reserva foi emitida, no caso de alguém reclamar. E também porque ficava isolada, sem nenhum banco colado e com bastante espaço até a parede, onde coloquei as mochilas e poderia, inclusive, me esticar durante a noite. O problema dessas naves é o ar-condicionado forte e, acostumado com outros trechos em que quase congelei, vim razoavelmente preparado, com a mochilinha transbordando de toalhas de praia e ainda com o casaco e a calça com pernas. Dei uma ligeira volta para reconhecer o barco e percebi que seria possível sentar ao sol. Porém não tenho certeza que ele vá aparecer amanhã na parte da manhã. Achei que ia ficar com o canto dos fundos, bem longe dos aparelhos de TV, só para mim. Mas a segunda pessoa que entrou no recinto encontrou seu número exatamente do meu lado, apenas com a separação do corredor. Acho que se ela tive perguntado para a recepcionista sobre a possibilidade de escolher não teria sentado tão perto. Tentei fechar a saída de ar na minha região mas ela era fixa e imóvel. O wifi de bordo é o lixo imprestável de sempre. Fiquei na coberta exterior até que o vento ganhou do sol, às 19:00 h e desci para me enrolar nas toalhas. Às 23,00 h acordei e subi mais uma vez à coberta para assistir a atracação, sob ar gelado e céu estrelado, na ilha de Mylos. Essa foi a primeira parada da longa linha pinga-pinga.