O sol tem nascido antes das 5:30 h da manhã e eu não consigo ficar deitado por muito tempo mais. Deixei o apartamento às 7:30 h pensando em ir ao Parque Marjan numa península perto do centro, onde parece haver diversas praias. O local é muito agradável, com uma larga alameda circundado toda a área verde. Saí da floresta pelo lado do mar aberto, de onde se avista várias ilhas ao longo do litoral. Atravessei a esplanada central da cidade, com suas características palmeiras e um movimento frenético de pessoas. Entrei na parte amuralhada apenas para ficar irritado com as filas indianas de grupos turísticos, principalmente japoneses idosos. Os becos tortuosos não permitem passagem de mais de duas pessoas ao lado uma da outra e se alguém resolve parar para observar algum dos inúmeros atrativos, é congestionamento certo. Passei nos atracadouros das balsas para verificar de onde partiria a minha dentro de alguns dias e fiquei feliz por ter reservado as passagens pela internet, sem precisar ficar nas filas de venda. Elas não eram muito longas, mas marcar o itinerário sem planejamento anterior deve ser bastante complicado. Acho que foi por isso que não visitei ilhas dez anos atrás. Sem estudo anterior fica quase impossível definir as opções. Segui para o outro lado da cidade, onde um avenida litorânea dá acesso a novas praias. Caminhei bastante para chegar numa região mais calma. Sempre sob um sol abrasador, porém refrescado por brisa constante.