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Györ / Balatonalmádi - sex 26/jul/24 * 7,47 km * (35 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Parque no caminho para o hotel - BalatonalmádiCompletei os quinze minutos de caminhada para a estação de trem às 10:00 h, duas horas e meia antes da partida da primeira perna para Budapeste. Aproveitei o excesso de tempo de espera e o pouco movimento da bilheteria para fazer perguntas em inglês para minha vendedora predileta. Queria fazer uma reserva no segundo trecho para evitar expulsão do lugar como na vinda. Ou ela não entendeu o que eu queria, ou eu não entendi o que ela dizia, mas o provável era que não havia entendimento de nenhum dos lados. Aparentemente reservas para aquela ligação não eram vendidas. Perguntei sobre lotação e a resposta também foi meio evasiva. O terminal era bem antigo e parecia não receber um trato havia muito tempo. Os painéis de informação ainda eram do tipo mecânico, em que a atualização da primeira linha implicava na lenta subida de todas as outras, com troca individual de cada item informativo. Num canto da estação encontrei uma série de doze painéis com o que parecia ser uma pequena história da cidade, com texto, fotos e reprodução de documentos. Tudo em húngaro. Teria sido um bom passa tempo. A anunciantParque de esculturas na beira do lago - Balatonalmádie usava o sistema de alto-falantes sem interrupção, pronunciando palavras impronunciaveis, que imaginei serem nomes de terminais e horários. Uma das frases dava a impressão de ser em inglês, também ininteligível. Tinha Wifi gratuito, mas nem sonho de tomada. A maior parte do que dava para entender num inglês macarrônico falava de atrasos, confirmados pelo painel mecânico. O meu chegou e partiu na hora. Descobri que os passageiros internacionais não precisavam de reserva, mas ela era compulsória em viagens domésticas. Talvez tenha sido essa confusão que me obrigou a trocar duas vezes de lugar vindo de Viena. O bilheteiro passou, escaneou minha reserva e deu uma olhada no cartão do cidadão português. Não houve problema. Quando ele voltou, aproveitei para perguntar se não seria necessária uma reserva para a continuação do trajeto. Pelo que ele disse e pela cada que fez só pude deduzir que não falava inglês. O atraso de dez minutos foi exatamente o tempo que tinha para conexão com o segundo trem. Consegui entrar no último segundo e ele já estava quase lotado. Atravessei vários vagões para pedir a Lago Balaton - Balatonalmádigentileza de uma húngara, que mudou para a poltrona da janela e me deixou a do corredor. O trem era bem mais simples, mas confortável para a viagem de pouco mais de uma hora. E barulhento por causa das janelas abertas. O novo condutor passou, apenas olhando para cada fileira. Imagino que estivesse tentando identificar alguma cara diferente que tivesse embarcado na estação de que o comboio acabava de sair. Não falou nada comigo e ninguém nos vinte assentos do compartimento mostrou bilhete ou documento. O mapa sugeriu uma rota de 500 metros que saia dos fundos da estação e ia para os fundos da pensão. Toquei a campainha várias vezes e ninguém apareceu. Após verificar as redondezas percebi que a propriedade chegava até a avenida principal, na parte de baixo. Desci e a proprietária, que estava estendendo roupa, me viu e acionou o portão automático. Chamava Renata e me atendeu um pouco pessoalmente demais. Apresentou a filha e o marido e fotografou o passaporte. O café da manhã seria servido entre 8:00 h e 10:00 h. Depois de me alojar e carregar metade da bateria, saí para o reconhecimento inicial.Pensão Stam és - Balatonalmádi Antes de mais nada passei pelo terminal de trem para dar uma olhada nos horários. Foi a mesma dificuldade das outras vezes. Aproveitei a diminuição do fluxo de passageiros e fui perguntar para o atendente no guichê. Ele falava menos inglês do que eu falo húngaro, portanto a solução foi transportar a conversa para o lápis e papel. Foi a história de sempre. Velho não pagava e também não tinha reserva para a linha de Budapeste. Imaginava que fosse o mesmo serviço que tinha usado para chegar a Balatonalmádi. O primeiro desgosto foi ver que grande parte da borda do lago, depois de um belo parque gramado e cheio de esculturas, era loteada entre empresas e tinha acesso pago. Eles tinham grama no lugar de areia e funcionavam como os clubes de praia de toda a Europa. Continuei caminhando e cheguei ao ancoradouro dos barcos que faziam a travessia regular entre as cidades das margens. O Lago Balaton era enorme e muitas cidades da região eram nomeadas com alguma coisa seguindo a identificação do corpo de água. A praça principal estava recebendo um evento de música e uma bandinha circulava pelo parque.