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| Aalborg - ter 26/ago/25 * 14,94 km * (56 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Achei que mudar de país implicaria em mudar de clima. Se alterou alguma coisa, foi para pior. Acordei com muito sono às 6:00 h com o céu completamente nublado. Dormi mais um pouco e levantei quase uma hora depois para descer para o refeitório e experimentar o café da manhã incluído na diária. Não era diferente dos outros em Copenhague e na Suécia, mas havia me acostumado com a bacia sueca de Iogurte servido com concha para umedecer os grãos. Aqui era direto da caixa, difícil de despejar. Voltei
para o quarto desistindo da viagem para o norte para observar o encontro das águas do Mar Báltico com o Mar do Norte. Segundo a livreira de ontem, era certo encontrar ventania. O frio da cidade já estava suficiente e não pretendia carregar mais uma camada de roupas. Continuei dormindo até o meio-dia, sem vontade de sair. Meia hora mais tarde resolvi enfrentar a preguiça. Inicialmente voltei à estação para verificar horários da próxima viagem de transferência na quinta-feira. A ideia era caminhar
para a outra margem do fiorde e conhecer uma parque arqueológico. Atravessei a grande ponte de veiculos, distante algumas centenas de metros da ferroviária. Fui surpreendido ao perceber que ela tinha um segmento elevatório para permitir a passagem de barcos. Na hora em que passava ela começou a apitar, o sinal ficou vermelho e o asfalto começou a levantar. Naquela oportunidade apenas veleiros aproveitaram a abertura. Não sabia se navios trafegavam pelo fiorde. Passei por mais um bairro residenc
ial, com belas casas e apartamentos com aparência de luxuosos. Fiz o contorno de um lago no primeiro parque, através de trilhas de terra e escadarias de madeira, e segui pelas ruas que levavam ao Museu Lindholm, que protegia as pedras de um assentamento viquingue. No início do séc. XX as escavações começaram e descobriram uma necrópole com muitas tumbas, além de moradias que estavam encobertas pelas diversas tempestades de areia que a região sofreu ao longo de milhares de anos. Os vestígios perm
itiram identificar locais de cremação dos habitantes, junto com pertences e até seus cães. O pequeno museu descrevia os períodos de desenvolvimento da área desde a idade da Pedra. Por sorte, a loja não dispunha de livros em inglês. No caminho de volta passei por mais um parque na margem do fiorde, que atravessei pela via de ciclistas e pedestres da ponte ferroviária, que também era elevatória. Do outro lado caminhei ao longo da horrorosa marginal, que precisava urgentemente de uma requalificação.