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| Civitavecchia - dom 25/mai/25 * 11,35 km * (48 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Acordava a cada meia hora desde as 6:00 h até que, finalmente, levantei às 9:00 h. Preparei os poucos pertences e saí em direção à Estação Termini. A aquisição da passagem na bilheteira automática foi simples e paguei com o cartão VTM. Tive que andar por várias centenas de metros até chegar à plataforma indicada. O trem estacionado estava desligado e, ao perguntar a um funcionário, fui informado que deveria entrar no transporte ao lado. No início estava vazio, mas lotou até a saída das 10:27 h.
Na segunda parada os passageiros começaram a se aglomerar nos corredores do primeiro andar. O superior estava razoavelmente tranquilo, mas tive que mudar a mochilona para baixo do assento. O destino final do serviço era Pisa, porém eu ia descer em Civitavecchia (leia tchívita véquia), o porto de onde partia o barco para a Sardenha. Peguei o transporte da manhã porque queria conhecer um pouco da cidade portuária antes de embarcar para a partida das 22:30 h. A primeira coisa que fiz ao sair do ter
minal foi tirar o casaco. O céu estava totalmente limpo, só não sabia se ia aguentar o vento frio. Esqueci de procurar algum lugar para deixar a mochilona e decidi que não era tão incômodo carregar as duas. Atravessei os trilhos para andar pela cidade. Logo vi uma pracinha simpática, mas sem grandes atrativos. Segui andando pelos ruas ortogonais e parei inicialmente no Oratório Dom Bosco, onde estava em curso a missa do meio-dia. Após o zigue-zague de uma hora pelo centro, continuei para a regiã
o do porto de cruzeiros. Aproveitei uns bancos de concreto no início da zona comercial para descansar e me dei conta de que, apesar de estar tomando todos os cuidados, os arquivos continuavam se misturando e sumindo. Ao menos, com a nova prática de copiar assiduamente as versões recentes, tenho tido que digitalizar apenas as poucas linhas perdidas. Ainda não consegui entender porque o problema acontecia com tanta frequência. Provavelmente era alguma confusão que eu fazia nas trocas de pastas. Na
zona comercial encontrei alguns atrativos, como o Teatro Trajano, a Catedral de São Francisco de Assis e o Forte Michelangelo, cuja entrada é proibida por ser propriedade militar. Deu para aproveitar alguns momentos ensolarados no belo calçadão à beira mar. Depois de alguma procura e respostas grossas a um pedido de informação, cheguei no Terminal Marítimo às 15:00 h, preparado para aguardar sete horas e meia. Obviamente, ainda estava quase vazio, excluindo as moscas inoportunas e alguns passag
eiros apressados. Pude constatar pessoalmente que o motivo para vir até esta cidade, além de observar o Forte, é ir embora. Estava impaciente com a demora e fui ao balcão que abrira havia pouco tempo para perguntar de onde partiria o navio. Fiquei sabendo que a abordagem teria início às 19:30 h. Comecei a me movimentar meia hora antes e segui para a curta fila do raio-x. Na minha frente passaram africanos atrapalhados, cheios de pacotes enormes. Os guardas ficaram meio desconfiados, mas se confo
rmaram com a confusão dos três passageiros. Subi para o deque das poltronas onde iria passar a noite e escolhi dois assentos bem na frente. Até aquele momento estava tudo muito tranquilo e vazio. Não havia percebido, mas a situação de um casal perdido me alertou sobre existência de numeração das cadeiras. Havia escolhido a seção com menos gente, que não era a minha. Resolvi ficar até a partida e ver se alguém vinha reclamar o lugar. Não parecia crivel que os 500 assentos, segundo minha conta de
padeiro, fossem ser ocupados nas duas horas seguintes. E ainda tinha um salão igual do outro lado do barco. Uma italiana pediu auxílio para um funcionário que passava, dizendo não encontrar sua poltrona. Para meu alívio, ele falou para ela não se preocupar e escolher qualquer uma. Tinha vontade de andar um pouco pelo navio para conhecer as instalações. Porém, com receio de alguém aparecer para tomar meu lugar, decidi esperar a partida. Rapidamente mudei de ideia e fui passear antes de dormir.