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| Chania - dom 25/jun/17 (100 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Havia duas opções mais viáveis de transporte rodoviário para Chania (leia rraniá). A primeira partia às 7:45 h e a preguiça quase me fazia desejar perder o horário. Mas a seguinte sairia apenas ao meio-dia e, juntando com as duas horas do trajeto, achei que chegaria muito tarde, apesar de próximo da abertura da recepção. Quem sabe me deixariam entrar no quarto antes do l
imite convencional? Não teve perigo de acordar atrasado. Além de abrir o olho diversas vezes desde as 5:00 h, levantei definitivamente perto das 6:30 h e com bastante prazo para juntar o resto das coisas com calma. A rodoviária ficava a menos de cinco minutos da pousada e, por mais que enrolasse, teria tempo de sobra. Seguindo a instrução do dono deixada ontem junto com
o recibo larguei a chave na fechadura e caminhei os quinhentos metros pela última vez através do simpático balneário. Levei um susto ao ver o horário marcado na tabuleta indicando saída meia hora antes do previsto. O vendedor falou que ficou aquele mesmo porque não tinha os números corretos. Também tive que pagar em dinheiro vivo porque a maquininha não estava funcionand
o. A viagem levou menos tempo do que imaginava e, após atravessar as belas montanhas, cheguei à rodoviária às 9:30 h. O hotel reservado não é dos mais centrais apesar de não precisar caminhar muito. Como suspeitava fui barrado na recepção e já estava preparado para a situação. A prática me ensinou a colocar a mochila das caminhadas diárias dentro da mochilinha e na grand
e não levo nada que vá precisar de imediato. Com isso basta extrair a sacola e começar a andar. Aproveitei para testar a rede que na entrada da hospedagem funcionou muito bem. O bairro em que fica o hotel se chama Nea Chora, que imagino que possa ser traduzido por Cidade Nova. Andei menos de duzentos metros para atingir o litoral e uma pequena praia de areia. O objetivo,
no entanto, era seguir na direção da cidade velha, no interior da área fortificada. Passei pelas principais atrações após cruzar as muralhas venezianas. O belo porto estava cercado por construções restauradas transformadas em lojas, tavernas e hotéis. Contornei a totalidade do cais observando o Forte, que aqui têm o apelido de Firkas, palavra turca para quartel, o Museu
Naval, a Mesquita, os Estaleiros Venezianos e o Grande Arsenal, que atualmente abriga o Centro de Arquitetura do Mediterrâneo. No centro histórico vi o Mercado Municipal, fechado aos domingos e a Igreja de São Nicolau, utilizada com templo muçulmano pelos turcos, que acrescentaram o minarete no século XVII. A outra torre para chamar os fiéis do Profeta existente na cida
de foi edificada num mosteiro bem perto na mesma época. Voltei para o hotel perto do meio-dia e o quarto já estava disponível. Foi impossível evitar um rápido cochilo que só não foi mais longo porque, felizmente, o celular apitou sinalizando a chegada de uma mensagem. Saí novamente às 14:00 h para verificar a Catedral e o Museu Arqueológico. Também subi a colina em que f
oi erigida a cidade minóica há alguns milênios. Pouca coisa foi escavada já que a maior parte das construções ficou enterrada sob a cidade moderna. Os supermercados tradicionais por que passei estavam fechados e tive que me contentar com uma mercearia que encontrei perto do porto. No retorno definitivo ao albergue pude comprovar a excelência da ligação com a internet.