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Copenhague 18,33 km....
Não teve jeito de levantar antes das 11:30 h, mesmo com todo o barulho da faxineira nos quartos vizinhos. Um papel preso na parede informava que a limpeza era realizada apenas uma vez por semana e a minha estada de cinco noites provavelmente não seria incomodada pela arrumadeira. Consegui sair ao meio-dia, depois de definir aproximadamente um roteiro. O vento frio me fez voltar para pegar o casaco. Mas logo
tive que tirar. Calor com casaco. Frio sem casaco. Passei por uma calçada residencial com bastante espaço para estacionamento de bicicleta e araras com roupas usadas para pagamento com pix. Já havia encontrado um caso semelhante na vinda do aeroporto para um par de pés de pato. Só que lá o acerto era à vista. Só largar o dinheiro onde estava o item. O passeio começava pela castelo Frederiksberg, construído no séc. XVII. O edifício
era instalação militar e fechado ao público. Os jardins, contudo, eram de uso livre dos visitantes. Entrei inicialmente pela parte do bosque, andando pelas alamedas que delimitavam vastos gramados. Ao lado do parque ficava o Jardim Zoológico e algumas seções permitiam a visualização dos recintos dos rinocerontes e dos elefantes. Após atravessar a avenida que cortava o parque, entrei na parte paisagística redesenhada pelo rei no séc
. XIX. Descobri que o estilo romântico, que tinha substituído o barroco anterior, visava instruir os que por lá passeavam sobre novas descobertas através da surpresa causada pelos caminhos curvos, projetados especialmente para impressionar. Militares foram requisitados pelo rei para cavarem o solo, com o objetivo de criar rios artificiais formando diversas ilhas. A ilha do Pavilhão Chinês estava fechada, assim como a que abrigava u
ma colônia de garças. Sob o extenso gramado em frente ao palácio ficava uma cisterna que armazenava água para a população de Copenhague e foi transformada em local para exposições anuais criadas especialmente para o ambiente. Achei interessante a árvore das chupetas, em que alguém resolveu pendurar um saco cheio delas o que, aparentemente, virou tradição e ritual de passagem de uma fase da infância. Fora dos muros ficava a Igreja F
rederiksberg, cercada por um cemitério. Ao sair do parque, atravessei o Distrito Carlsberg, a antiga fábrica da famosa cervejaria, transformada em bairro. As edificações históricas foram adaptadas para as atividades modernas, criando lojas, restaurantes, residências e jardins para utilização comunitária, com um urbanismo esplendoroso. Presenciei um chinês caminhando pela ciclovia e levando o maior esculacho de um casal de ciclistas.