Kristiansand / Aalborg - seg 25/ago/25 * 11,72 km * (58 fotos)

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Não precisei esperar para o despertador tocar. Às 6:00 h comecei a me preparar para sair meia hora mais tarde. A caminhada até o terminal marítimo levava apenas cinco minutos e o embarque só aconteceria às 7:20 h. A travessia para Hirtshals deveria durar pouco mais de três horas. Na Dinamarca saí da estação das barcas e caminhei os quinhentos metros até a estação de trem. Uma composição estava pronta para partida, mas não deu tempo de comprar a passagem. Havia duas máquinas e, aparentemente, a primeira que tentei não estava funcionando. As quatro norueguesas idosas que estavam na minha frente foram mais ágeis e conseguiram partir. Eu teria que aguardar o próximo em uma hora. Mesmo assim chegaria cedo em Aalborg, onde o registro estava marcado para as 14:00 h, se eles n

ão aceitassem entrada mais cedo. Com as voltas desnecessárias que dei para chegar ao alojamento, entrei na recepção exatamente no horário. Uma diferença curiosa deste hotel em relação aos demais era que eles disponibilizavam uma pá de lixo que deveria ser colocada do lado de fora da porta se o hóspede desejasse a limpeza. Também havia o sinal de não perturbe e fiquei na dúvida se o detalhe era apenas um diferencial engraçadinho ou se os itens tinham objetivos diferentes, como varrer o chão para um e arrumar a cama e trocar as toalhas para o outro. Depois de desempacotar os objetos necessários das mochilas iniciei o primeiro passeio às 16:30 h. Entrei na livraria que já havia visto no curto percurso da vinda da ferroviária para ver as opções. Era uma loja pequena e fami

liar, diferente das grandes redes. Perguntei sobre a seção de títulos em inglês e o que mais me chamou a atenção foi o Pequeno Príncipe na edição dinamarquesa. Agora já são três na nova coleção. Segui pelas ruas do centro observando umas belas fachadas medievais. Os edifícios históricos eram todos adaptados para os tempos atuais, transformados em lojas, restaurantes e residências. O castelo construído no início do séc. XVI havia sido convertido em moradias, contudo a casamata abrigava uma coleção de painéis discorrendo sobre a fortaleza. Ele não teve muito sucesso como local defensivo porque não havia disponibilidade de água potável para resistir a um cerco. Por isso foi usado como hospedagem dos representantes do rei no estado da Jutlândia, no norte da Dinamarca. Ache

i o calçadão na margem do fiorde bastante árido e sem atrativo, apenas um grande espaço asfaltado. Passei no grande supermercado perto do castelo e voltei para o hotel, fazendo mais voltas evitáveis. Após o banho desci para me prevenir contra o frio da noite e solicitei um novo cobertor. A simpática recepcionista falou que não havia extras e que ela teria que subir andar por andar para verificar se havia algum disponível em um dos quartos. Já que estava no modo pedinte, requisitei também uma segunda toalha grande. Essa foi fácil e ela pegou na sala ao lado. Desci novamente mais tarde para ver se ela havia conseguido e lá estava o edredon, num saco plástico atrás do balcão. Acho que não haveria necessidade da proteção adicional, mas preferia incomodar do que passar frio.