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| Copenhague - qui 24/jul/25 * 16,84 km * (56 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Consegui levantar às 11:00 h, após uma ligeira recuperação do fuso horário. Os curtos intervalos da saída do sono durante as primeiras horas da manhã mostraram que o céu foi paulatinamente abrindo até a ausência quase total de nuvens. A atividade planejada para o dia, sem muita rigidez, apontava para moviment
ação pelo centro expandido para rever as atrações conhecidas da cidade e descobrir outras. Comecei às 13:00 h andando o quilômetro até a praça da prefeitura e estação de trem. Ao lado ficava o famoso Parque Tivoli, um dos mais antigos parques de diversão do mundo. Achei um absurdo o ingresso de € 25,00 só par
a ver. O passe incluindo os brinquedos custava € 65,00. Andar pela rua principal era quase impossível por causa da quantidade de pessoas que estacionavam no meio do caminho a cada momento. Entrei por umas vias paralelas mais calmas. A atração seguinte foi o Palácio de Christiansborg, cercado por canais defini
ndo uma ilha, e instalação atual das entidades admistrativas do país, como o Parlamento, o escritório do Primeiro-ministro e alguns ministérios. A igreja vizinha era a Capela utilizada pela família real para suas cerimônias religiosas. Copenhague permitia comparação em muitos aspectos com a capital dos Países
Baixos, especialmente os canais. Nos anos 1600 os reis dinamarqueses usaram Amsterdam como exemplo para diversas iniciativas. Passei por um edifício em restauração que abrigava a Bolsa de Valores do séc. XVII, uma das primeiras do mundo, construída para transformar o comércio do norte da Europa. Ela passava
por reforma quando foi vítima de incêndio em 2024. Apesar de estar em declínio populacional, a nova geração de europeus era extremamente escandalosa e estridente. As famílias andavam com ao menos três crianças, uma sempre em carrinho aos berreiros. A bela Igreja de São Nicolau foi convertida em sala de evento
s e a Catedral de Mármore, principal templo da cidade, havia encerrado o horario de visitas. Na praça nova do rei, tradução aproximada de Kongens Nytorv, ficava o Teatro Real, que atualmente dividia a exibição de peças musicais clássicas com o novo Teatro de Ópera, construção moderna na outra margem do Canal.
A Praça Nytorv marcava o início da grande atração de Copenhague, Nyhavn, o porto novo, ladeado por casarões em cores vibrantes, centro da vida turística da cidade. A rua com os Museus da Medicina e do Design terminava no parque da fortaleza Kastellet, instalação militar usada pela população para a prática de
corrida. Cheguei a cogitar de esperar uma hora para o inicio do concerto gratuito oferecido por uma orquestra jovem dos Países Baixos, que interpretaria Tchaikovsky, Beethoven e Dvorak. Alguns fatores influenciaram a decisão de ir embora. Iria chegar muito tarde no hotel e havia sempre a possibilidade de chuva.