Milos - sex 24/ago/18 * 28,56 km * (50 fotos)

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Fui dormir desanimado e acordei pior. A rede é uma perda de tempo. Funciona muito bem para e-mails e páginas normais mas é totalmente incompetente para transferir arquivos para o provedor, que é o que eu mais faço. Levantei às 7:30 h com esperança de definir minha situação no hotel mas não havia ninguém na recepção. Logo chegou uma funcionária para quem tentei fazer alguma pergunta porém ela fala tanto inglês quanto eu grego. Consegui pedir a senha da rede do hotel definitivo, que acessei

sem muita esperança. As duas propriedades devem pertencer a mesma pessoa e muito provavelmente as redes estariam configuradas da mesma maneira. Foi o que ocorreu e o problema continuou igual. Atravessei o topo do morro para caçar uma rede livre no porto, uma tarefa impossível. Também queria ver se encontrava alguma pedra ao sol para passar os próximos dez dias mas desisti antes. Voltei para o apartamento tentando tomar alguma decisão e não cheguei a nenhuma conclusão. As praias melhores

ficam extremamente longe e o trajeto parece ser difícil, pelo que tenho lido. Ônibus também é coisa rara e só para as proximidades. Saí novamente às 9:00 h e, sem muito estímulo, comecei a acompanhar a estrada que faz o contorno de uma parte da enorme baía interna. Milos tem sido fonte de extração mineral desde a antiguidade e na saída da cidade passei por um museu dedicado ao assunto. Ultrapassei o porto de minérios, onde um navio era carregado de pó branco. Pouco antes uns rochedos se p

rontificaram a me receber em horas de preguiça, porém aquele ainda não era o momento adequado. Pretendia seguir a caminhada por mais alguns quilômetros até a mais extensa praia da ilha, cujo nome é quase impronunciável num primeiro encontro. Como ainda estava cedo resolvi continuar mais um pouco pela estrada que também serviria para atingir as praias mais isoladas 20 quilômetros adiante. No primeiro desvio para uma pequena abertura para a baía mudei de ideia e retrocedi para entrar na rod

ovia que vai para o outro lado da ilha pela parte mais estreita. Nessa costa também é possível andar longas distâncias e descer para outros balneários. Eu fui apenas até o primeiro, na enseada de Provatas (leia provatás). Iniciei o retorno para o centro às 13:30 h e levei duas horas repisando os passos. Fiquei na dúvida se valia a pena relaxar num bar e experimentar mais uma conexão com a internet mas usei a desculpa de a bateria já estar acabando para entrar num supermercado muito bom. N

ão deu para comprar muita coisa porque ainda não sei o que vão fazer comigo amanhã e se tiver que realizar a mudança não quero ter que carregar a geladeira nas costas. No quarto mandei uma mensagem e não recebi resposta. Se não falarem nada vou continuar aqui mesmo já que não vejo motivo para trocar seis por meia dúzia. Ainda há um fio de esperança. Num momento desprevenido da conexão, após milhares de tentativas, deu para enviar o texto de hoje. As imagens continuam causando problema.