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| Roma - sex 23/mai/25 * 17,39 km * (50 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Não esperei a fatídica batida na porta da faxineira e saí do quarto às 10:20 h. A intenção inicial era verificar as passagens de trem para a cidade portuária em que vou pegar o barco para a Sardenha domingo à noite. Quando cheguei na estação levei outro susto. Não havia conexão. Experimentando outra máquina, percebi que havia usado a dos trens rápidos, que não relacionava os regionais. A oferta era vasta e frequente, por isso não comprei com antecedência.
Aproveitei para procurar por uma cidade próxima, para onde é necessário fazer transferência. A perna final saía de vários terminais próximos do centro e talvez caminhasse ate lá para pegar apenas um trem e fazer um pouco de quilometragem. Como eu não tinha programa definido para o dia, resolvi andar até a estação, cujo caminho passava por monumentos da Roma Imperial. Na metade da Via Cavour ficava a Basílica Santa Maria Maggiore. Acho que nunca consegui 
visitar seu interior e me pareceu uma boa oportunidade. Contudo, havia uma fila gigantesca, que dava a volta no edifício. Lembrei então que foi lá que o Papa queria ser enterrado. Obviamente não esperei e continuei meu trajeto. Outro desvio antes do final da rua me levou a uma escadaria e à Basílica São Pedro Acorrentado, famosa pela Tumba do Papa Júlio II, executada por Michelangelo. Esse aplicativo está me deixando maluco. Perdi todo o trabalho novament
e. Graças à função lixeira implementada na minha versão do Android pude recuperar parte do texto. Usando as fotos como roteiro, vou tentar reconstruir o dia. Na sequência surgiu o Parque Arqueológica, com poucos Coliseu e o Arco de Constantino em primeiro plano e, ao fundo e pouco visível, o Foro Imperial. Apesar de meu plano exigir mais caminhada, é impossível não passar algumas tempo observando os monumentos dessa região. Após um breve parada no Circo M
áximo, que parece ter recebido nova opção de visita. Segui pela Via Aventino até a estação de metrô Pirâmide, perto da própria, construída como tumba de Gaio Céstio, general romano e governador da Síria. Atravessando a rua ficava a estação de trem que procurava e que não tinha nenhuma informação sobre o percurso que me interessava. Ficou patente que não seria a forma mais simples de atingir a cidade que procurava. O mapa eletrônico apresentava uma outra a
tração não muito longe dali e que nunca tive ocasião de visitar. Andei os dois quilômetros ate chegar à Basílica de São Paulo extra muro. Era uma das quatro igrejas principais de Roma, junto com São Pedro, São João Laterano e Santa Maria Maggiore. Como nao via muito movimento de visitantes, imaginei que estivesse fechada para o almoço e decide dar a volta no quarteirão. Quando atingi a outra extremidade, notei a tenda que abrigava os aparelhos de raio-x u
sados para dar segurança aos peregrinos. Como as demais, a Basílica era enorme, com um átrio fronteiriço e um belo jardim no centro. A falta de mobiliário na maior parte do interior aumentava a sensação de dimensões gigantescas. Os retratos de todos os papas estavam pintados no perímetro superior do templo e o baldaquino protegia as relíquias do santo. Uma grande pintura da conversão de São Paulo também adorna uma parede. Tentei entrar no Claustro medieva
l, porém a máquina que controla o pagamento do ingresso nao aceitou meu cartão. Tentei duas vezes, ambas negadas. Na volta para o centro passei por vários monumentos que já conhecia, como a Boca da Verdade, com uma longa fila para fotos, as ruínas do Foro Imperial e os museus capitolinos cobertos por tapumes. Na saída da região notei os canteiros de construção da terceira linha do metrô, obra que já dura bastante tempo por causa dos achados arqueológicos.