22/jun/24Calendário 24/jun/24


La Rochelle - dom 23/jun/24 * 16,01 km * (44 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Estação de trem - La RochelleComo pretendia caminhar para um pouco mais longe do centro, decidi não dar chance ao frio. Era horrível andar recheado de roupa, no entanto, tremendo também não dava. A primeira parada seria na estação de trem para definir o transporte para a última base em Paris. Poderia fazer isso pela internet, mas pessoalmente seria mais conveniente e seguro. Não havia previsão de chuva Parque da estação - La Rochelleforte porém o sol também não deveria aparecer. A bilheteria estava fechada e, pelo que entendi, nos domingos abriria a partir das 13:00 h. Inicialmente pensei em enrolar até o horário, mas decidi arriscar. Não tive problema na máquina automática, que não imprime bilhetes do trem rápido. No entanto, usando a quase sempre ótima rede Wifi oferecida, pude importar a passagem parMuseu marítimo - La Rochellea o aplicativo dos trens franceses usando o código impresso na confirmação emitida. A empresa também enviava a compra pelo correio eletrônico, como forma de segurança dupla. O horário não era bem o que eu queria porque chegaria muito cedo em Paris, antes de a recepção abrir. O seguinte, contudo, além de chegar muito tarde, era bem mais caro. Escolhi uma janela na segunda claPraia - La Rochellesse, que já estava de bom tamanho. Esse tipo de trem não aceitava o passe regional que havia comprado, portanto paguei a tarifa cheia, sem redução. Acho que eles devem aceitar o papel com código QR que sai no auto-atendimento, afinal, por mais incrível que pareça, nem todo mundo deveria usar celular. O terminal de 1910 estava em reforma com tapumes para todo lado, não permitFarol do Fim do Mundo - La Rochelleindo observar a arquitetura do interior. Porém, por fora, a construção não diferia muito da de outras cidades médias. O objetivo inicial era chegar até uma praia próxima do centro e então caminhar pelo parque à beira da água. Sem a ajuda do aplicativo de mapas já teria feito milhões de curvas para o lado contrário. Um fato que achei interessante sobre a praia foi a construçãParque costeiro - La Rochelleo de uma réplica do Farol do Fim do Mundo abandonado em 1902 pelas condições adversas de habitação no Cabo Horn, extremo sul do continente americano. Em um de seus últimos romances, de 1905, Júlio Verne usou o tema. A praia era bastante larga e tinha uma quantidade razoável de banhistas. Peguei o começo do caminho e imaginei que iria continuar enquanto a superfície fosse decParque costeiro - La Rochelleente. Era um parque urbano e as alamedas todas bem pavimentadas. Mesmo alguns quilômetros adiante, já fora dos limites da cidade, o piso variando entre cascalho, asfalto e cimento estava bem conservado. Passei pela praia seguinte, forrada de pedras. Um placa informava que até a tempestade de 1935 Roux ainda tinha areia. Continuei andando e sem muito aviso, após uma curva, exPraia selvagem - La Rochelleistia uma barreira interrompendo o caminho. Havia uma passagem pelas pedras que resolvi ignorar, depois de breve inspecção. Retornei pelo mesmo caminho até as pontes que atravessavam para o centro. Era o último dia da Festa Marítima e havia muito movimento. O sol apareceu e pensei em tirar um pouco da roupa, porém o ar ainda continuava muito gelado e não efetivei a intenção.