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Lisboa / Copenhague - qua 23/jul/25 * 15,43 km * (57 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Sala VIP - LisboaDepois de outra noite dormindo desajeitado na espreguiçadeira desconfortável, levantei às 5:00 h para dar a volta no corredor circular do segundo andar e entrar na sala VIP da TAP para aproveitar a refeição matinal. As três horas e vinte minutos de voo serviram para mostrar um norte da Europa completamente nublado. Com duas noites sem dormir direito estava seriamente pensando em passar o resto do dia no hotel. Na chegada, o capitão informou que a temperatura estava em 20° C. A previsão apontava chuva fraca durante o dia, fato que impedia a intenção de caminhada, já que o fator distância era de apenas oito quilômetros. Contudo, com a chegada em terra, recebi mensagem do hotel reforçando que o registro só acontecia após as 15:00 h, horário que constavaSaída pelos fundos - Copenhague da reserva e já era conhecido. A outra opção era pegar um trem, porém com tanto tempo para aguardar, não adiantava chegar muito cedo. Parei numa das salas de embarque mais vazias para me.desfazer das camadas de roupas que me aqueceram durante a noite. Com tantos pensamentos ao mesmo tempo, tive alguma dificuldade em encontrar a saida, cujas placas indicativas desapareceram por algumas curvas. No estacionamento, observando que o céu não parecia tão ameaçador, decidi percorrer o caminho a pé. O mapa eletrônico apontou três alternativas e escolhi a que aparentava ser a mais tranquila. De fato, atravessei ruas de um bairro residencial bastante sossegado. Deu até para preencher o diário caminhando. As línguas escandinavas eram impronunciáveis e iria me aSaguão - Copenhaguebster de sugerir formas portuguesas de leitura dos nomes principais. Chegando perto do centro, a cobertura de nuvens até deu passagem para um pouco de mormaço. Quase no final do percurso, pouco antes de atravessar o canal para entrar definitivamente no centro, cruzei o parque Askeskoven, com várias trilhas e ciclovias que mereciam exploração. Parecia aconselhável respeitar em dobro os ciclistas, que se consideravam donos do mundo e não hesitavam em reclamar dos pedestres. Na chegada ao parque, estava me desviando para tomar a rota das pessoas a pé quando fui xingado, em linguagem de sinais, por uma pilota que vinha atrás de mim. Eles se achavam preferenciais. E talvez fossem. O pequeno percurso me deixou impressionado com a modernidade de capital dinRegião sossegada - Copenhagueamarquesa. Acho que não era para esperar menos. No entanto, logo que entrei no albergue enorme, a impressão mudou um pouco. Cheguei com vinte minutos de antecedência e a recepção já estava lotada de novos hóspedes. O sistema estava meio caótico e na hora que entrei o técnico estava consertando a máquina de gerar senhas para organizar o atendimento na recepção. Primeiro havia fila para imprimir a senha e depois havia a fila para fazer o registro na recepção. Como a máquina não queria ajudar, o método começou a ruir e os próprios funcionários mandavam as pessoas para filas improvisadas frente aos recepcionistas. Devo ter passado na frente de muita gente que não estava prestando atenção. O quarto, reservado por cinco noites, era um exemplo do que deveriCaminho do centro - Copenhagueam ser os preços no país. Eu fiquei no nono andar, no meio de um labirinto de corredores. Os espaços eram todos minimalistas e tive uma briga com o chuveiro para entender como se misturava a água para atingir a temperatura correta. O segredo era desligar completamente a fria e virar a quente até o final. O resultado era um banho morno. Estava morrendo de sono, mas ainda tinha que sair para fazer as compras e preencher a geladeira de bom tamanho, talvez encontrando algo para requentar no micro-ondas. Existiam vários adesivos falando das multas pagas ao corpo de bombeiros caso o alarme de incêndio fosse acionado, tanto por realizar operações não autorizadas, como estourar pipoca ou aquecer pão, como por desrespeitar a proibição de fumar nas dependências.