21/mai/25

Calendário

Selecione a viagemDinamarca / Suécia / Noruega 2025Sardenha 2025Áustria / Hungria 2024França 2024Malta 2023Bretanha 2022Europa 2019República Dominicana 2019Curaçao 2018Grécia 2018San Andrés 2018Itália 2017Creta 2017St. Martin / St. Bart 2017Península de Iucatã 2016Portugal e Ilhas Baleares 2016Ilhas Canárias 2016Aruba 2015Europa 2015Panamá e México 2015Israel, Jordânia e Grécia 2014Europa 2013Turquia 2012Ásia 2012Europa 2011Nova Zelândia 2011Brasil 2010Europa 2010África do Sul 2010Europa 2009Europa 2008Europa 2006/2007Europa 2005/2006Europa 2005

23/mai/25

Acordei e dormi diversas vezes a partir das 6:00 h. Quatro horas depois comecei a ouvir as batidas da faxineira nas portas dos quartos para fazer a limpeza. Quando chegou a minha vez, dispensei o serviço com um bom dia. Além de não ter descansado direito nos voos, a preguiça e vontade de continuar deitado tinham se apossado da minha pessoa. Como não dava para passar o dia todo no quarto, desci ao meio-dia pelo minúsculo elevador da década de 1930. Pretendia apenas dar uma volta curta por perto do albergue. O primeiro edifício que chamou a atenção foi a Embaixada Britânica. Atravessando a rua ficava a Porta Pia que, apesar de chamar porta, era uma construção que abrigava o Museu Histórico Bersaglieri, do Exército. Colado à Muralha Aureliana, ficava a Coluna comemorativa do 20 de setembro de 1870, data da batalha entre o Reino da Itália e os Estados Papais, que assegurou a unificação italiana. Uma volta no quarteirão me levou a uma casa que escondia o Sepulcro de um poeta e orador do séc I. Pude ver pela grade um pouco de fumaça e continuei caminhando. Logo ouvi a sirene do carro de bombeiros que, imaginei, fosse atender uma ocorrência nas cercanias. Porém eles estacionaram bem do meu lado e já preparavam a escada para saltar a cerca. A atração seguinte foi o Horto Salustiano, resto de uma fazenda de Júlio César, que se encontrava a quatorze metros abaixo do nível da rua atual. Acompanhei a muralha até as proximidades da Villa Borghese e desci sem querer uma passagem subterrânea de pedestres. Pretendia entrar no parque e percorrer suas alamedas, mas o túnel era enorme e só voltei para o exterior perto de um estacionamento lotado de veículos para transporte de cavalos. Estava próximo de um parque equestre onde acontecia um torneio de saltos, com exposição de lojistas apresentando itens ligados ao esporte. Voltei para o centro atravessando a Porta del Popolo e seguindo por entre as duas igrejas gêmeas pela Via del Corso, uma das principais ruas do centro turístico, com lojas de marcas famosas de luxo. Achei que fosse encontrar o Mausoléu de Adriano aberto depois de uma longa reforma, porém os tapumes ainda cercavam todo o perímetro. Passei ainda pelo Museu Ara Pacis Augustae e entrei na Igreja dos Santos Ambrósio e Carlos. Estava na hora de descansar um pouco e usei um dos bancos de madeira para observar os detalhes da decoração do templo e ouvir as músicas sacras que emanavam dos alto-falantes. Também vi as fachadas do Il Tempo e Il Messaggero, dois jornais italianos bastante conhecidos. A Fontana di Trevi inaugurou um novo sistema de mão única para organizar a visita dos turistas que querem se aproximar da água. Depois da Academia de pintura Santa Lúcia, surgiu a Fonte do Tritão, de Bernini. Estava voltando para o alojamento, porém resolvi entrar no Palácio Barberini, que estava exibindo trabalhos de Caravaggio. Antes de voltar definitivamente para o hotel, passei no supermercado, que já conhecia de outras viagens, para escolher alguns produtos. No conforto e segurança da cama e protegido pelos cobertores ouvia a forte chuva que caía do lado de fora.