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| Mnajdra - qui 22/jun/23 * 31,41 km * (41 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Subi um pouco mais cedo e pude confirmar que o desjejum tem início, realmente às 7:30 h. Com o final da viagem se aproximando, tinha que escolher entre os passeios imprescindíveis e os que ficariam de fora. A Ilha de Comino já estava descartada e as praias do lado norte também. A distância era muito grande para ir, mesmo com o transporte coletivo. Dois dias estavam reservados para as cidades do outro lado do porto e para alguns novos templos. E não poderia esquecer as livrarias, 
que indicariam o peso a carregar. Tentando pensar em todas as vantagens e desvantagens, decidi começar com o mais penoso, e me desembaraçar logo desta atividade envolvendo outra caminhada grande. Os santuários que pretendia conhecer ficavam depois do aeroporto e passei um bom tempo sentado na cama estudando o trajeto. Não adiantou muito. Ao vivo era tudo diferente. O trecho até o aeródromo foi relativamente tranquilo. Não passei pelo terminal, mas dei a volta nas pistas. Em deter
minado momento me vi questionando a situação. Afinal, dar a volta por todo o lado externo do aeroporto parece falta do que fazer. Mas era o modo mais curto de chegar a pé aonde queria. Em quarenta minutos deu para completar esta fase e foi aí que as coisas desandaram. Só faltavam quatro quilômetros para o destino escolhido, contudo, o aplicativo de mapas achou que, só porque eu tenho duas pernas, a rota definida deveria ser mais complicada. Era verdade que ele não poderia ter pre
visto que, justamente neste dia, a rua pela qual ele optou estaria em obras. Grandes obras. Na parte inicial era apenas uma longa vala escavada no meio da estrada rural, ao lado da qual foi possível caminhar sem problemas. Após alguns metros, no entanto, a passagem estava totalmente revolvida por britadeiras e pedras grandes e pequenas, soltas por toda a largura obrigavam o posicionamento inseguro dos pés a cada passo. Estava extremamente duvidoso de poder terminar o percurso, se
m saber por qual distância ele continuaria. Até onde podia ver, era tudo pedra revirada. Foi quando apareceu um peão me seguindo rapidamente, tentando comunicar que não poderia passar de um ponto à frente. Gentilmente, removeu algumas rochas que delimitavam o campo agrícola ao lado e me indicou outra estradinha mais bem comportada. Isto resolveu parte do problema, porque o GPS continuava colocando empecilhos. Fui perceber posteriormente que ele estava querendo me mandar entrar pe
la porta dos fundos. Isto já havia acontecido em outras viagens, porém eu nem me toquei da situação. Foi quando eu resolvi dizer que tinha quatro rodas que ele indicou algo viável. Desta vez cheguei na porta da frente e pude me apresentar na bilheteria para mostrar o ingresso dos 30 dias. Os templos de Mnajdra, porque são dois, são bem mais desenvolvidos turisticamente do que todos os demais em que estive. Talvez a importância arqueológica justifique todo o aparato. Da mesma form
a que Tarxien, que parece que visitei há uma década, eles eram cobertos por toldo protetor para minimizar as degradações sofridas com os elementos. Também eram bem mais imponentes e maiores, com grandes quantidades de visitantes. Não fiz uso do recurso que eles sempre oferecem do aplicativo no celular. Já ouvi informações demais e a bateria sempre acaba reclamando mais cedo. A caminhada de volta foi puxada. O sol estava bastante abrasador, sem nuvem nenhuma no céu, e a distância 
era grande. Após passar por um túnel sob as pistas do aeroporto, decidi parar um pouco para me recuperar. Entrei apenas num prédio com escritórios e não no terminal, mas aproveitei a tomada existente no saguão para diminuir a ansiedade. Desta vez foi mais fácil retornar para o centro, mesmo encontrando o campo de golfe que me impediu a passagem da primeira vez. Hoje eu virei para o lado contrário e deu para andar pela larga avenida, mesmo que no meio dos carros em alguns pontos.