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| Lisboa - ter 22/jul/25 * 22,3 km * (52 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Foi uma noite razoavelmente mal dormida. Uma hora antes do pouso o piloto passou as informações metereológicas de Lisboa e foi servido o sanduíche da refeição matinal. Ao contrário do que esperava, o céu estava bem nublado e a temperatura não passava de 22° C, segundo ele. Após chegar ao solo comecei a fazer testes com o novo cartão eSim de comunicação e parecia que o funcionamento estava normal, pelo menos para o WhatsApp. Ainda não havia me acostumado com o estacionamento remoto no meio da pista para pegar o ônibus. Estava mais do que na hora de as instalações sofrerem alguma ampliação, contudo não havia nenhum sinal de isto acontecer proximamente. O ônibus à espera no fim da escada lotou pouco antes da minha vez de entrar e o funcionário interrompeu a fila. Ficou esperando uns dez minutos até outro veículo se aproximar. Entrei neste com os poucos passageiros restantes. Deu p
ara perceber várias pontes vazias enquanto fazia o passeio interno. Com certeza existia uma boa razão para não serem utilizadas. No terminal entrei na curta fila dos passaportes eletrônicos, olhando para o enxame de gente ao lado para os documentos dos países que não atendiam os requisitos. Como o próximo voo seria apenas no dia seguinte de manhã, não poderia entrar na área de conexão e pretendia passar a tarde andando pelas ruas de Lisboa. Em direção à saída, atravessei o salão com as dezenas de esteiras de bagagem, louvando minha decisão de não despachar as mochilas. Além de economizar o tempo até elas aparecerem, não precisa ficar na dúvida se elas viriam por meio normal ou sairiam na seção de peças despadronizadas. A fila para o saguão passava pela inspeção alfandegária e era gigantesca. Funcionários ficavam estrategicamente posicionados para escolher os infelizes que teria
m os pertences revirados. Aprendi que olhar diretamente para um deles era motivo certeiro para ser revistado. Já em solo português procurei um escritório da TAP dentro so terminal para tentar resolver o problema que tinha desde novembro de 2024, a partir de quando não conseguia mais entrar na página com a conta de milhagem para fazer reservas ou consultar o extrato. Dava para fazer tudo usando os contatos telefônicos e enfrentando todas as dificuldades desta forma de atendimento. O máximo que obtive foram dois números, um deles em Portugal e o outro brasileiro, que havia usado diversas vezes sem resultado. Perguntei sobre loja física, contudo ela não existia. Saí do terminal para o estacionamento e a área dos armários automáticos, já que não pretendia andar carregado. Montei o saco diário com os itens de praxe e ativei o sistema para guardar as duas mochilas. Achei que o preço
já estava inflacionado em relação ao ano passado, na ida para Viena em condições semelhantes de conexão. O pouso foi às 11:00 h e duas horas depois estava iniciando a caminhada. As informações do comandante estavam desatualizadas. O céu totalmente limpo e temperatura de 26 ° C prometiam um passeio agradável. Quando estava quase saindo, um bando de policiais passou em alta velocidade, indicando alguma ocorrência. Andei meia hora até o Parque das Nações, onde virei em direção ao centro. Inicialmente passei pela região do porto de mercadorias, com a característica aparência de decrepitude. Logo adiante ficava o de passageiros, com dois transatlânticos enormes. Continuando cheguei na estação de trem Santa Apolônia, a mais tradicional da cidade. A marginal do Rio Tejo estava sendo reformada aos poucos e muita coisa havia mudado desde que estive aqui há vários anos. Numa das próximas
viagens Portugal deve ser contemplado. A ideia que tinha de caminhar até a Torre de Belém foi logo descartada em razão da estimativa otimista demais da distância. As escadarias do Monte do Castelo estão sendo refeitas para incorporar as facilidades dos degraus rolantes. Para marcar minha contrariedade à perda de identidade, subi todas no modo tradicional. Parei no Mirante da Glória, junto ao Convento e o Largo para apreciar os panoramas maravilhosos do alto. Lisboa é uma das cidades por cujas ruas não cansava de andar. Voltei ao aeroporto para passar a noite e fui verificar a possibilidade de frequentar a sala VIP. Minha passagem só autorizava a utilização no dia do segundo voo, com abertura às 5:00h da manhã. Ocupei uma das espreguiçadeiras e fiquei frustrado com as tentativas infrutíferas de arrumar o programa. Até surgir ideia melhor, as páginas vão ficar apenas com texto.