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Graz / Salzburgo - qui 22/ago/24 * 6,27 km * (23 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Caminho do hotel - SalzburgoAs nuvens que surgiam na janela não pareciam muito carregadas porém, ao deixar o alojamento às 9:30 h, o vento estava bem gelado. Não estava fora de propósito desaposentar o casaco em vista dos números de temperatura que apareciam nos aplicativos. Teria que aguardar duas horas pela saída do trem e decidi que não merecia passar frio no primeiro banco que escolhi. Procurei outro em local mais protegido das correntes de ar mas não encontrei nada e tive que apelar. Quarenta minutos antes da partida o trem parou na plataforma, pronto para receber os passageiros. Segundo as etiquetas de reserva afixadas acima dos assentos, o vagão sairia com lotação quase completa. A composição parecia ser das mais antigas, apesar de confortável. A tomada ficava acima da cabeça, logo abaixo do bagageiro e o cabo meio curto do meu carregador só chegava até a altura do pescoço, sem opção de apoiar o celular em nenhum lugar. Foi necessário segurá-lo nas alturas até completar a carga. Também não havia conexão com a internet e a maiotia dos banheiros estava inoperante. A viagem duraria quase quatro horas e o dia seria dedicado apenas ao transporte. Pude desocupar a mão que apoiava o telefone porque o alemão que entrou na parada seguinte pediu para trocar de lugar e só havia uma tomada para dois assentos. Não ia fazer tanta falta. Achei que ele quisesse a minha cadeira porque chegou uma senhora junto com ele, o que me fez acreditar que queriam ficar de frente um para o outro. No entanto, algumas estações para a frente ela se depediu dos viziHotel Turnerwirt - Salzburgonhos e saiu sozinha. Definitivamente não eram conhecidos. Embora a paisagem fosse deslumbrante enquanto o maquinista atravessava as montanhas, o percurso foi meio cansativo porque a velocidade era bem baixa. Imaginei que pudessem ser os aclives e declives, porém a altitude não mudava muito. A longa duração da viagem se devia mais a este fato do que à distância entre as cidades. Às 15:45 h cheguei no terminal principal que, lembrava das viagens anteriores, ficava longe do centro histórico. Consultei a rota para o alojamento pelo aplicativo de mapas e verifiquei que teria que ir para o lado errado. Como se não fosse suficiente, tive que dar algumas voltas extras porque o programa quis, por duas vezes, que eu passasse por propriedade privada. Mesmo sendo bastante fora de mão, achei que fosse chegar num palácio pelo valor da diária. Talvez fosse, porém me colocaram na ala dos empregados. O quarto não era ruim, mas não achei que justificasse o preço. A internet parecia muito boa e tinha um supermercado da rede que mais me agradava na Áustria a poucas quadras. O sol reapareceu na metade do caminho, contudo o vento continuava frio. Obviamente não iria visitar o centro hoje. Já havia definido isso anteriormente, mesmo antes de perceber a inconveniência da minha nova localização. Ao dar uma breve volta pela região do hotel, pude observar uma alta montanha de onde os malucos saltavam de parapente e um morro menorzinho e para o lado do rio, de onde, aparentemente, podiam ser apreciados belos panoramas do centro histórico.