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São Paulo - dom 21/mai/17 (0 foto)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

A partida na madrugada de amanhã me fez sair de casa, mais uma vez, na véspera. Tem sido comum a Linha Amarela interromper o funcionamento das estações República e Luz aos domingos, para término da construção da parada de Higienópolis. Hoje não foi diferente e só pude ir até a Paulista, tendo que fazer conexão com todas as demais linhas da rede. Dessa vez resolvi mudar a forma de transporte até o aeroporto e, em vez de pegar o ônibus na Praça da República, fui até a estação Tatuapé, de onde sai uma ligação rodoviária muito mais econômica. Apesar das três trocas de trem, levei apenas 45 minutos para chegar no terminal rodoviário e o ônibus das 16:00 h estava quase saindo. Ao contrário do que temia, não tive dificuldade de encontrar lugar para a mochilona num espaço entre os bancos e o veículo já tinha bastante gente mas também contava com diversos assentos livres. Mesmo com o tempo chuvoso o motorista precisou de somente meia hora para completar o percurso e estava em Cumbica com ainda mais antecedência do que havia planejado. O voo ainda não aparecia nos monitores e precisei esperar até perto das 21:00 h para saber a qual balcão me dirigir para despachar a bagagem. Quando a fila começou a se formar levantei da poltrona para aguardar em pé atrás de umas boas duas dezenas de passageiros. Logo notei a existência de uma entrada específica para quem havia feito o check-in pela internet, caso em que me encaixava, e onde havia apenas um prevenido. Rapidamente mudei de posição e, após consultar a pesagem, que indicou 3,5 kg e 7 kg, fui comunicado sobre a necessidade de largar a mochilona na esteira de volumes fora de padrão. Também recebi um voucher para um hotel perto do aeroporto de Dubai, cortesia oferecida pela Emirates para espera longa entre voos. Informei estar em dúvida se usaria a oferta, já que achava o processo de passar pela imigração, aguardar o veículo para transporte, fazer o registro no hotel e dormir apenas algumas horas para acordar apressadamente e retornar para o voo seguinte muito trabalhoso e sem grande justificativa. A funcionária concordou, dizendo não ver grande vantagem no presente e que talvez também não o utilizasse, se fosse contemplada. A fiscalização em Guarulhos não foi muito severa e logo voltei a vestir a mochilinha, após a passagem pela máquina de raio-x. Os portais de leitura automática do passaporte continuam sem muita procura e pude evitar alguns minutos na fila para conferência manual do documento pelos policiais. O embarque estava marcado para os primeiros minutos do novo dia e passei as três horas seguintes sentado numa poltrona aguardando ao lado de uma tomada.