20/jun/23Calendário 22/jun/23


Mgarr / Mosta - qua 21/jun/23 * 35,56 km * (46 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Praça - HamrunFui dormir ontem com a ideia de recuperar a quilometragem perdida. Depois de uma fase ruim levantei com coragem para percorrer os 15 quilômetros do trajeto até novas zonas arqueológicas no meio da ilha. Acho que o café da manha passou a ser servido a partir das 7:00 h. Eu, porém, tenho mantido o horário antigo. Às 8:20 h, após uma respirada funda e sem pensar muito nas consequências, iniciei a longa jornada. A primeira hora e meia foi repetição do caminho para Rabat e Mdina, passando por Pietá, Harum e Santa Venera e revendo monumentos conhecidos como a Porta das Porta - Santa VeneraBombas ou dos Canhões, o Memorial Spencer, a praça central de Hamrun, a Igreja de São Caetano, o Aqueduto e a Porta de Santa Venera. O mapa indicava então uma série de manobras por dentro das cidades até apontar para uma estrada, com calçada e ciclovia. Apesar de longa, foi um rota quase direta. Quando percebi que estava próximo do litoral, fiquei tentado a esticar a visita até os penhascos, contudo isto implicava num desvio de quatro quilômetros para o lado errado e ainda faltava muito para chegar de volta em Valeta. Entrei na cidade de Mgarr (leia imdjar), onde Fachadas coloridas - Balzanficava o primeiro templo megalítico que pretendia ver. Tal como os demais, era um amontoado de pedras grandes, com alguma possibilidade de identificação. Inicialmente achei que o sítio estava aberto para qualquer um, mas logo saiu da casinha um indiano para verificar minha entrada. Após uma confusão com a data, me desejou boa visita. Ele não devia ter oportunidade de conversar com muita gente durante seu turno, visto que eu era o único visitante. Porém não parou de falar um instante sequer durante a visita, conversando com alguém ao celular com seu sotaque peculiaSanta Maria - Balzanr. O templo seguinte ficava em Skorba, cidade vizinha que exigiu uma caminhada de 15 minutos. O local era um tanto escondido, no meio do mato, e por alguns minutos achei que não iria encontrá-lo, apesar de me achar bem onde o GPS mandava. Ali também eu era o único turista e não deveria ser o ponto mais visitado da lista de patrimônios. O santuário era pequeno e sem novidades em relação aos anteriores. Outros cinco quilômetros me separavam da Rotunda de Mosta, uma basílica dedicada à Virgem Maria, mas aí eu já estava no caminho de volta. O ingresso dava direito a vCaminho do templo - Mgarrisitar a plataforma que fazia parte do contorno interno da abóboda, que é considerada a terceira maior do mundo. Ela foi inspirada no Panteão romano e mantém uma rixa com a Catedral de São João, em que estive na Ilha de Gozo. Aqui também havia um QR Code para baixar as explicações. Fiz o processo mais para não desagradar o gentil funcionário que dava as instruções de como utilizar a tecnologia. Acredito que fosse interessante acompanhar as informações, porém estava preocupado com o horário e, mais ainda, com o uso da bateria. Ela mal tem aguentado até o fim da tarTemplo Ta Hagrat - Mgarrde, e sempre chego no hotel com menos de 5%. Hoje contudo, ainda estava muito longe do final do passeio e precisava da carga para me orientar com a rota, cujo uso de energia pela identificação do satélite é bastante intenso. Também requeriam um monte de eletricidade os dois aplicativos que utilizo para definir a média quilométrica das caminhadas diárias. Depois de apreciar alguns detalhes da decoração da nave circular e assistir a um pedaço do vídeo ilustrativo na Sacristia, tomei o trajeto indicado no mapa, pegando a via mais direta possível, para não necessitar Templo de Skorba - Mgarrde consultas a cada curva. Foi justamente na aproximação da capital, quando as ruas e viadutos se misturavam, e a necessidade de consulta ao mapa era mais crítica, que as últimas frações de energia se aproximaram do fim da vida útil. Com 1% não dava nem para enxergar os dados na tela, que teve o brilho automaticamente reduzido. Continuava fora da zona geográfica do meu conhecimento e teria que começar a fazer tentativas baseadas no fraco senso de direção. Enxerguei um centro comercial do outro lado da rua e apelei. Havia uma tomada perto da escada rolante, mas o mRotunda - Mostaeu adaptador não encaixava, como naquela praça perto da praia no outro dia. Além disso surgiu alguém, não sei se era funcionária, me repreendendo pela tentativa e sugerindo que fosse à lanchonete. Achei a ideia razoável e comprei uma coca, sentando numa mesa do lado da tomada na parede. Funcionou e pude carregar o suficiente para encontrar meu caminho até o hotel. Não tenho dúvida de que teria conseguido sem o uso de tecnologia, talvez com algumas voltas extras, porém estava tão viciado nas facilidades do celular que sua falta era quase uma deficiência física.