19/mai/24

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21/mai/24

Sai de casa para pegar o metrô às 10:00 h e cheguei na Luz em 15 minutos. O trem para o aeroporto parte agora da Estação Barra Funda, mas ainda para na Luz. A frequência continua sendo de um a cada hora, portanto iria pegar o das 11:00 h. Chegou 10 minutos depois da hora cheia e a plataforma estava lotada. O trem era grande e tinha lugar para todo mundo sentar, mas não sobrava muito assento livre. Coloquei a mochilona no bagageiro e sentei para aguardar os 30 minutos de viagem. Estão terminando a ligação com os terminais pelo Aeromóvel, mas como não fica pronto antes do fim do ano, tive que ir com o ônibus interno. Como o primeiro estava muito lotado, esperei o seguinte. Demorou um pouco para fazer o trajeto e estava nos balcões da TAP ao meio-dia. A mochila nova tem uma capa que esconde as alças e tiras. Antes de me aproximar da atendente, executei a manobra que, achei, fosse suficiente para despachar a bagagem como item normal. Não foi. Tive que deixá-la no setor de volumes fora de padrão, como nas outras oportunidades. A mochilona ficou com seis quilos e a pequena com quatro. Passei em seguida pelo raio-x e imigração, num processo rápido e com pouco movimento. Como a partida era no meio da tarde, não cheguei ao aeroporto com muita antecedência. Finalmente descobri as salas VIP de São Paulo, que ficam no andar acima dos portões de embarque. Entrei na do MasterCard Black, que provou que existe almoço de graça. São vários tipos de comidas salgadas e doces e bebidas à vontade. Além disso há espaço com inúmeras poltronas, Wifi e tomadas. Tinha bastante gente e os lugares mais confortáveis estavam todos ocupados. Se não tomasse cuidado, daria para esquecer do voo. Cheguei no portão bem antes da abertura, apesar de temer ter me demorado demais na sala VIP. Como sou Silver, entro junto com os da Classe Executiva. Mas tem que esperar do mesmo jeito. A fila começou a andar às 15:00 h, num processo sempre bastante lento até chegar ao fundão. O Airbus A330 neo tem configuração 2x4x2, 2x3x2 da minha fileira para trás, e o assento ao meu lado ficou vago até o minuto final. Escolhi a fileira 41, perto do banheiro e do cheiro de esgoto. Claro que a última pessoa a sentar foi minha vizinha. Finalmente, após meia hora de atraso, o capitão começou a se mover. Depois de se desculpar pela demora devida à problema técnico, o piloto informou que o voo até Lisboa deveria durar 9:30 h e a temperatura na chegada seria de 18°C. Por algum motivo que não foi positivo, o capitão teve que voltar para o Terminal após algumas voltas pelas pistas, dizendo que a decolagem havia sido cancelada. Uma parada por tempo indeterminado no estacionamento, longe das pontes, foi a oportunidade para os comissários passarem distribuindo água, enquanto os responsáveis discutiam o que fazer. Segundo as informações mais recentes, a aeronave teve que retornar porque as condições atmosféricas mudaram repentinamente, impossibilitando a decolagem com o peso atual. A solução seria retirar 5 toneladas de carga, o que levaria outros 30 minutos, em cálculos otimistas. O comunicado fazia questão de negar que a bagagem dos passageiros seria removida. O tempo de espera pela conexão na capital portuguesa seria de cinco horas, de modo que um atraso razoável ainda não alterava os planos. Escolhi esta combinação de voos justamente para não ficar com pouco tempo para a transferência. Uma demora de até três horas impossibilitaria a visita que pretendia fazer à sala VIP do aeroporto português, contudo seria suficiente para manter a conexão para Paris. Às 17:30 h, com duas horas de atraso, os atendentes iniciaram os preparativos para nova tentativa. Divisei pela janela a retirada dos volumes e capturei a cena numa imagem ruim. A vizinha simpática compartilhou uma de melhor qualidade, do carregamento dos contêineres, tirada pouco antes de deixarmos o portão, bem antes do alerta de alteração dos ventos. Às 19:40 h começaram a servir o jantar, mas como eles sempre começam pela frente, a minha vez só chegou 30 minutos mais tarde. Estava razoável. Os últimos não têm opção e ficam com a massa com pimentão.