19/jun/25

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21/jun/25

Os barulhentos italianos ainda tomavam conta do refeitório mas, quinze minutos depois de eu chegar, a maior parte já tinha ido embora. A partida de hoje, se eu tivesse sorte, seria apenas às15:30 h e não pretendia fazer nada antes. Cogitei ontem de visitar o museu arqueológico, porém não gostava de nada corrido e com horário muito definido. A preguiça me deu vontade de ficar na cama até o limite das 11:00 h, mas saí meia hora antes para caminhar os cinco minutos até a rodoviária. Quando a fila acabou, fui confirmar no gichê o meu horário antes da greve da tarde. Tudo ok. Após as cinco horas de espera sentado na cadeira incômoda do terminal, o ônibus saiu lotado, porque passava no aeroporto. Por causa de uma passageira atrasada, a saída ocorreu cinco minutos após o previsto. No percurso mais algumas pessoas entraram, obrigando os folgados a cederem os assentos usados pelas mochilas. Achei que todo mundo desceria no terminal aéreo e poderia mudar do lugar onde estava no fundo para uma poltrona mais confortável. No entanto, apenas o meu companheiro de banco de cinco assentos desceu, apesar de quase perder a parada porque o motorista não prestou atenção à campainha acionada. Era justamente quem estava me atrapalhando com a imensa sacola de viagem. Imaginei errado. Ninguém mais desceu e o veículo continuou cheio até quase o final. Achava que de todos os passageiros apenas pequena parte era de turistas. O percurso de vinte minutos da estação até o Hotel Grillo tinha bastante desnível, como toda a cidade, que fica no meio das montanhas e conta com muitas ladeiras. O recepcionista falante, com jeito de dono, me explicou o funcionamento da localidade e marcou algumas atrações num mapa. Pretendia passar num supermercado, porém o adiantado da hora me forçou a ficar no quarto pelo resto do fim de tarde. Dava para ficar cansado sem fazer nada, mesmo sem grandes caminhadas.