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Viena - sáb 20/jul/24 * 10,14 km * (34 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Prefeitura - VienaHoje não deu. Precisava de um descanso mais prolongado e só levantei às 11:00 h. Acordei algumas vezes antes, mas sempre voltava a dormir. A grande janela que dava para a rua apresentava um céu bastante nublado e o aplicativo meteorológico até falava em ligeira possibilidade de garoa. Com a ideia de caminhar pelas atrações e monumentos centrais, saí do quarto dez minutos após tirar o corpo da cama. Iniciei o dia pela visita da atração mais próxima do hotel, a Prefeitura, instalada num prédio construído em 1873. A grande praça frontal, que geralmente era ponto de venda de diversas modalidades de comida e especialidades de todo o mundo, nesta época estava sediando ainda o Festival Internacional de Cinema. Passei ao vizinho Parlamento, de construção inspirada na arquitetura grega, com uma grande estátua da deusa Atena defendendo a entrada principal. Havia umas poPraça da Prefeitura - Vienartas no nível inferior e entrei para ver o que acontecia. A visitação era permitida, através de um processo simples e esquisito para minha compreensão. Inicialmente era necessário apresentar a identidade e receber um folheto com a foto do documento emitido pela impressora. Até aí não via surpresa. Na lenta fila de inspeção havia um código QR, que escaneei com ajuda da rede gratuita. Com o cadastro preenchido, recebi uma confirmação por e-mail, porém acho que nada disso era necessário. A garrafa de água ficou retida para retirada na saída. O acesso levava a um saguão com balcão de informações e salas anexas com varias exposições sobre o sistema político austríaco e algumas citações principais da constituição. Tentei perguntar para a recepcionista sobre a possibilidade de conhecer o plenário e ela, percebendo minha dificuldade, trocou rapidamente para inglês. FiAtena protegendo o Parlamento - Vienaquei sabendo que a entrada só seria possível em grupos guiados, mas apenas o em alemão estava disponível no momento. Além disso a palestra durava uma hora. Tinha coisa melhor para fazer em Viena. Passeio totalmente dispensável. Atravessei a rua para entrar no Parque do Povo. Ele fazia parte do Palácio Imperial e apresentava uma incrível coleção de roseiras. Nas bordas da alameda, as flores ostentavam cartões de felicitações entre cidadãos, o que levava a crer que eram presentes, não apenas para o indivíduo, mas também para a cidade. Uma dedicatória em especial chamou a atenção porque falava do melhor local de descanso para os queridos gatos. Acho improvável que tenham permitido um sepultamento naquele jardim. Lendo as mensagens em mais detalhe, percebi algumas de agradecimento ou de felicitação, porém a maior parte era mais indicada para presença num cemitérioRoseiral no Parque do Povo - Viena. O Templo de Teseu, de 1823, foi imaginado como local de exibição de um grupo de mármore, transferido em 1890 para o Museu Histórico. Em troca, a instituição oferecia uma oportunidade para artistas contemporâneos, mantendo a tradição de apresentação de uma única obra, com rotação anual. Fiquei quarenta minutos circulando por entre os canteiros e sentando nos bancos com dedicatórias a entes queridos até entrar na grande esplanada dos heróis, que separava o jardim dos edifícios imperiais. Começaram então os primeiros pingos, que me fizeram declarar o fim da visita e continuaram sem muita força até eu chegar no alojamento. No percurso ainda entrei no MuseumsQuartier, um pátio interno com diversas instituições culturais instaladas em construções clássicas e modernas, dedicadas a várias formas de arte, como dança, escultura, pintura, arquitetura e novas mídias.