19/ago/25Calendário 21/ago/25


Bergen / Stavanger - qua 20/ago/25 * 14,47 km * (71 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Esperando a primeira balsa - Bergen-StavangerDessa vez não liguei o despertador e acordava a cada cinco minutos a partir das 6:00 h. Já estava tudo empacotado e foi só vestir as mochilas e sair do hotel sob os 9°C de uma manhã ensolarada. Um percurso rápido, de dez minutos, me deixou na rodoviária. Aos poucos os passageiros iam aparecendo, com a mesma cara de dúvida que a minha. Fiquei confuso porque o monitor de informações indicava que a viagem seria via Oslo, justamente o que queria evitar quando escolhi a rota rodoviária. Em cima da hora, Primeira travessia - Bergen-Stavangercomo sempre, o transporte se aproximou e metade da capacidade foi tomada. Logo de saída o motorista passou os dados do roteiro e respirei aliviado ao saber que o trajeto era o que estava esperando, incluindo duas travessias de balsa. A incerteza surgiu, vim a descobrir mais tarde, porque nem todas as ligações apareciam na tela. A que tinha o mesmo destino e horário indicava o caminho via capital, mas não era a minha. Pouco mais de meia hora depois da partida, o ônibus entrou na fila para aguardar a Primeira travessia - Bergen-Stavangerchegada da primeira balsa. O motorista estacionou na garagem do barco e todos foram para o convés pelos quarenta e cinco minutos da travessia. Era praticamente impossível ficar do lado de fora por mais do que alguns minutos. Perto do destino final aconteceu o segundo trecho aquático de apenas vinte e cinco minutos. Nem deu tempo de terminar direito o sorvete. Além das barcas, o trajeto também atravessava os diversos braços dos fiordes por pontes e túneis subaquáticos extremamente longos. Eram sensívMeu quarto - Stavangereis e visíveis as descidas e subidas dentro da rocha para acessar a parte plana submersa. Acho que o motorista chegou com vinte minutos de antecedência e desci bem ao lado da estação de trem. Só para comparar, acessei uma máquina de passagens e verifiquei que o preço da próxima perna ferroviária era praticamente o mesmo que havia pagado pela internet. Como estava antes do horário, pensei em aguardar um pouco numa poltrona do terminal. Não havia wifi disponível e resolvi ir para o hotel de uma vez. AMinha vista - Stavanger distância não era longa, apenas pouco mais de dois quilômetros. Mas parecia outro mundo. Todo o percurso foi por área residencial até chegar ao hospital universitário, quando ficou mais estranho ainda. O prédio do hotel ficava ao lado da maternidade e achei que fosse entrar por uma porta lateral. Todavia, era tudo no mesmo lugar. Passei pela loja de presente das grávidas e perguntei para a chapeira do restaurante onde ficava o alojamento. Com tanta dúvida, nem reparei que a recepção era em frente àNoruegueses nos E.U.A - Stavanger entrada. Pude pagar em dinheiro e subir antes das 15:00 h, como constava originalmente da reserva. O banheiro grande e adaptado e o quarto amplo me fizeram ter a sensação de estar sendo internado, apesar das placas do elevador dizerem que os três andares pertenciam ao hotel e exigiam o cartão-chave para serem acessados. Tive até direito a ver e ouvir o pouso do helicóptero de emergência. Desci para fazer o reconhecimento, porém foi só colocar o pé para fora do prédio e percebi que o segundo casaco,Catedral - Stavanger que havia tirado no calor do quarto, era necessário. No caminho de ida e volta vi algumas famílias com recém-nascidos entrando nos quartos, além de barrigudas. Fiz um caminho diferente para evitar a colina cansativa da caminhada carregado de bagagem e andei algumas centenas de metros a mais. A configuração da cidade era bem parecida com a de Bergen. Na frente da estação ficava o lago do Parque da Cidade com um coreto em obras. A Catedral ficava numa pequena elevação e na praça atrás dela estava expMuseu do petróleo - Stavangerosta uma escultura feita com latas vazias de tâmaras representando o portal de Nínive. Segundo o artista, a intenção era denunciar a destruição dos artefatos arqueológicos pelo grupo radical ISIS e o saque de objetos pelo exército americano durante a Guerra do Iraque. Passei pela Torre de Vigia do séc. XIX, que soava alertas em caso de fogo, e por um edifício de arquitetura moderna no porto, que sediava o Museu do Petróleo. Voltei para o hospital no final da tarde com sol entre nuvens e muito frio.