18/jul/19

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20/jul/19

A expectativa é usufruir os dois últimos dias na Croácia não longe do centro, utilizando o cartão da cidade adquirido previamente. A atração mais esperada não era realmente coberta pelo passe, que apenas oferece desconto de 30%. A ilha Lokrum fica na baía de Dubrovnik, a pouca distância das muralhas. O local é uma reserva natural onde não há veículos motorizados e uma taxa de conservação é cobrada dos visitantes juntamente com a passagem de ida e volta do barco. As atividades que podem ser realizadas na ilha incluem a visita ao Jardim Botânico e caminhadas por trilhas, além de mergulhos e banhos de sol nas diversas enseadas e rochedos. Saí do hotel pouco depois das 7:00 h para percorrer os dois quilômetros até o atracadouro das lanchas no porto velho. A curta ligação é frequente, com saídas a cada meia hora, no entanto, a travessia inicial ocorre somente às 9:00 h. Cheguei uma hora antes e ainda não tinha ninguém para vender o bilhete, apesar de várias pessoas aguardando na sombra. Não sei se esperavam a venda ou haviam comprado com antecipação. Mais um vacilo. Fui dar uma curta volta para passar o tempo e os dez minutos foram suficientes para o barco partir. Havia consultado os horários na internet, mas aparentemente numa página desatualizada. Depois lembrei também que as passagens são adquiridas a bordo e os diversos aparadouros de vendedores ao longo do cais servem para comercializar passeios às demais ilhas. Dessa forma fiquei no meio termo. Não ia ter que esperar tanto e também não pegaria a conexão disponível inicialmente. Nem sei se era a primeira do dia ou havia outras antes. Sentei numa sombra do outro lado do porto logo desfeita pelo movimento do sol e o tempo passou tão rápido que achei que ia perder mais uma partida. Deu tempo de sobra porque o primeiro intervalo era de uma hora e perdi a vantagem que imaginei que tinha. O departamento de informações está bastante falho hoje. Acho que o barco que saiu logo cedo ia para outro lugar. A primeira travessia é, realmente, às 9:00 h e levou muita gente, com lotação quase total. Pude caminhar bastante pelos bosques de pinheiros e conhecer o Forte Real no ponto mais alto da ilha, com vistas deslumbrantes de todo o entorno. Os avisos de que não é permitido pernoitar na reserva estão espalhados por todos os cantos, anunciando a última partida às 20:00 h. O passeio foi acompanhado pelo canto insistente das cigarras e o característico piado dos pavões, que vivem à quantidade criando suas ninhadas. Depois do exercício, o ócio. Encontrei um lugar nos rochedos fantásticos. O único inconveniente é que tinha que descer para entrar no mar. Como o sol não incomodava, me dei por satisfeito de só admirar a paisagem magnífica e o movimento marítimo intenso. Foi bom ter deixado a visita à ilha para o final ou teria ficado tentado a repetir a mesma atividade todos os dias. Peguei o barco das 3:15 h para a travessia de quinze minutos. E eu que pensei que a minha vinha tinha sido lotada. No barco em que eu voltei as pessoas chegaram de pé abarrotando o meio dos corredores. Espero que o terremoto de hoje na Grécia não atrapalhe nada. A previsão é de voar de Sarajevo para Atenas no dia 27 de julho.