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Bergen - ter 19/ago/25 * 12,25 km * (74 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Primeira vista - BergenA temperatura apresentada nas previsões me deixaram temeroso de sair mais cedo e só abandonei as cobertas às 11:00 h, sem muito agasalho, contando com a ajuda do sol. Ele não decepcionou, apesar de não ter tido coragem de tirar o casaco. O destino do passeio já tinha candidato mais ou menos definido, apenas restando a avaliação das condições do exterior. Antes de descer, subi um andar para conhecer o terraço na cobertura. Não sei se dava para chamar de rooftop como a administração identificava o espaço devido às reduzidas dimensões. Havia lugar para dez pessoas, com boa vontade. Fui para a rua e fiquei satisfeito de ver o sol brilhando e o vento comportado. Foi o suficiente para decidir a favor da subida da montanha. A opção mais fácil teria sido pegar o Primeiro mirante - Bergenfunicular, contudo não era preguiçoso a esse ponto. Sem muita ajuda do mapa eletrônico, desconfiei que qualquer ladeira ou escada me poria na direção correta. A parte baixa da montanha era ocupada por muitas residências porém, a partir de determinada altura, apenas as trilhas pela floresta conduziam ao topo. Levei bastante tempo para subir, contudo, mais devido às longas e frequentes paradas para observação do que por cansaço. Fiquei sem fôlego em diversas oportunidades, mas por culpa do panorama maravilhoso. A rota fazia um zigue-zague e, para os apressados, havia atalhos rústicos, desnivelados e inclinados conectando as ladeiras mais suaves. Ao contrário do que imaginei o clima no alto não estava mais frio do que no centro e o sol realmente queimava. O Parque dos Trolls - BergenGPS determinou um desnível de 350 metros. Os noruegueses preservavam muito seus mitos, especialmente os das fadas e duendes com suas aventuras fantásticas. No alto da montanha Fløy, a do funicular, havia inúmeras atrações, inclusive o parque dos trolls, com os personagens entalhados em troncos de árvores, muitos deles coloridos, representando ninfas, elfos, bruxas e toda a legião de entidades narigudas e desdentadas. Outra atração era o rebanho de cabras domésticas, que gostavam de ser tocadas pelos visitantes. Elas viviam soltas e eram avisadas pela vibração do colar no pescoço quando se aproximavam da área fora dos limites. Já haviam aprendido que se fugissem iam levar choque. Fui verificar o trem do funicular que estava chegando e aprendi que ele existVista maravilhosa - Bergenia desde 1918 e estava na quinta geração. Claro que tinha uma lojinha e, por incrível que parecesse, não havia nenhum livro de troll. Depois do texto de ia da Raquel, teria que procurar as descrições dos mitos nas lojas de lembranças do porto. Desci por outras trilhas, que chegavam mais perto do centro turístico. O percurso passava por uma floresta exuberante, com pedras cobertas de musgo verde, que me fizeram temer a aparição de um troll. A sensação era de um cenário de filme fantástico. Nas casas comerciais do séc. XVII encontrei apenas a narração de algumas pequenas histórias por um preço absurdo. Acabei na livraria de uma ótima rede, onde peguei mais um título sobre os viquingues. Já tinha alguns volumes sobre a cosmologia e mitologia nórdicas em casa.