17/jul/19Calendário 19/jul/19


Srebreno / Mlini / Dubrovnik - qui 18/jul/19 * 16,13 km * (58 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Porto em Srebreno - DubrovnikResolvi enfrentar os vinte minutos de frio até a rodoviária mais cedo. Como já estava acordado não havia razão para fazer hora na cama. Aproveitando a continuidade do tempo firme planejei uma viagem com o segundo par de bilhetes incluído no cartão de visitas para conhecer os balneários de Srebreno e Mlini, na mesma rota litorânea de Cavtat, contudo na metade do caminho. O inconveniente é que as ligações não são tão frequentes e se não pegasse a prCalçada litorânea em Srebreno - Dubrovnikimeira, das 7:30 h, teria que esperar até as 9:15 h. Tinha a impressão de que poderia entrar no veículo no ponto a poucos metros do hotel porém, a falta de certeza e a sobra de tempo me estimularam a acumular alguns quilômetros. Quando apresentei a passagem ao motorista fiquei sabendo que ela só serve para a linha de Cavtat. Poderia parar no meio do trajeto daquela e descer o morro a pé pela estrada, mas essa ideia só surgiu depois de eu ter pagaPraia em Srebreno - Dubrovnikdo o valor pedido em moeda corrente. Também já estava focado no plano original e percebi que iam sobrar muitas kunas não utilizadas até sair da Croácia no fim de semana. O cruzamento que dá acesso à praia fica bem mais baixo do que imaginava e andar até o litoral não foi difícil. As duas vilas coladas parecem estar voltas para um público de poder aquisitivo mais alto, a julgar pela arquitetura dos hotéis, e são muito tranquilas. Mlini, especialmenMlini deriva de molina - Dubrovnikte, apesar de minúscula, gosta de guardar suas tradições na forma de vários painéis históricos espalhados pelos poucos metros à beira-mar. Fiquei sabendo que o nome meio estranho do lugar deriva da palavra molina, referente aos vários moinhos da região autorizados a funcionar pelo centro administrativo de Dubrovnik em épocas passadas. Após atravessar o centro dos dois vilarejos com suas praias imaculadas e cimentadas segui por uma trilha através dMar Adriático em Mlini - Dubrovniko bosque até uma praia mais isolada que, em razão do horário, estava mergulhada nas sombras. Calculei que não teria que esperar muito e me instalei num espesso colchão de algas secas formado sobre as pedras. Perto da hora do almoço o sol se tornou quase insuportável com nenhum resquício de vento. A única solução foi entrar na água que, mesmo com o sol quente, estava gelada. Pouco mais tarde as nuvens começaram a se juntar numa névoa sem, no entantPenhasco no caminho para o centro - Dubrovniko, impedir o mormaço. Como deixei a praia mais cedo tinha duas opções com as quais debati durante todo o trajeto de volta ao ponto de ônibus. Estava exatamente no horário de partida de uma ligação com o centro de Dubrovnik e poderia aproveitar para visitar um museu. A segunda alternativa era tentar completar o percurso de dez quilômetros a pé. A distância não era problema e nem temia tanto o desnível de 190 metros. O que mais me deixava incerto erCentro visto do alto - Dubrovnika a condição da estrada movimentada e sem acostamento. Entre a atividade cultural e a física escolhi a última. A subida foi exigente porém gradual e o trânsito estava mais lento para descer do que eu para subir. Além disso as vistas do alto são espetaculares. O que causava frio na barriga eram os despenhadeiros que, por vezes, eram paredes praticamente verticais. Numa oportunidade eu até optei por andar do lado da montanha por temer uma vertigem.