16/jun/25Calendário 18/jun/25


Cagliari - ter 17/jun/25 * 13,81 km * (58 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Café da manhã - CagliariSubi um andar para o refeitório às 7:00 h. Na volta para o quarto, pendurei o sinal de proibido e continuei a dormir. Para seguir a determinação da farmacêutica de riposare, resolvi ficar deitado um pouco mais, tirando alguns cochilos. Às 11:30 h não aguentava mais permanecer na cama, e deixei o hotel para tentar a sorte na rodoviária. Enfrentei uma pequena fila e na minha vez tive uma notícia terrível. Pelo que entendi, ela não queria me vender a passagem por causa de uma greve. Era verdade que não entendia nada do que eles falavam, mas ela me pareceu meio confusa. Não convencido, fui aoPrefeitura - Cagliari estacionamento perguntar para algum funcionário. Não consegui me fazer compreender mais uma vez, porém ele continuava repetindo a história das duas ligações diárias para Nuoro. Voltei para a bilheteria, que estava vazia, e tentei novamente. Dessa vez consegui comprar. Ela falou que o das 15:30 h sairia. Aparentemente os bilhetes eram válidos para qualquer dia, razão de a máquina não solicitar o horário. Tentei usar este argumento e ela contrapôs dizendo que o dela também não tinha data. Queria comprar as outras duas viagens que precisava fazer, contudo ela disse que não poderia ajudar poTumbas na Necrópole Tuvixeddu - Cagliarir não saber das demais cidades. Ao sentar na praça em frente para por as ideias em ordem, fui abordado por três portuguesas perguntando pela localização da praia. No início achei que eram brasileiras, no entanto a nacionalidade ficou clara ao longo da conversa. Foi muito estranho. A porta-voz chegou sorrindo, como se fosse amiga que não me via há muito tempo. Para mostrar algum conhecimento, mostrei a faixa de areia no mapa e apontei a direção. A única característica que denunciava minha procedência era a postura enquanto digitava. E acabava de ser indagado por uma japonesa a respeito de Jardim dos Capuchinhos - Cagliarium lugar para trocar dinheiro. Esta não pude ajudar. Era difícil descansar quando havia tanto para ver. O mapa eletrônico apresentava uma zona arqueológica a dois quilômetros e comecei a caminhar naquela direção por um setor urbano nada atraente. Subindo as ladeiras entrei no Parque Arqueológico Tuvixeddu, uma necrópole da antiga Karalis dos períodos púnico e romano, em função desde o séc. VI a.C. Fiquei sabendo na guarita da entrada que o passeio era gratuito. Não vi muitos visitantes e achava que a maior parte dos turistas não estava interessada em ver buracos nas rochas. As tumbas contÁrvore dragão no Jardim Botânico - Cagliariavam com poço e hipogeo, uma espécie de caverna, sob a colina, decoradas e pintadas, armazenando oferendas de todas as formas, incluindo ânforas, máscaras, vasos e figuras de terracota. Haviam sido encontrados até o momento mais de 1700 túmulos, dos quais 1200 da época púnica mais antiga, apesar da pedreira que minava a área. Na saída passei por um grande jardim que aparentava ser particular pelos altos muros e portões de ferro fechados e vigiados. Contudo, poucos metros à frente, o pequeno Jardim dos Capuchinhos tinha a entrada gratuita e permitia desfrutar de prazeirosa caminhada. TambéAnfiteatro romano - Cagliarim entrei no Jardim Botânico, mesmo achando o bilhete meio caro. A exposição das plantas apresentava a biografia (existe fitografia?) de cada gênero e o ambiente era aconchegante. A vontade de voltar para o hotel era grande, mas as atrações continuavam aparecendo. Não pude evitar a entrada no Anfiteatro Romano, que passava por restauração e havia sido recentemente reaberto parcialmente, para demonstrar a finalização próxima dos trabalhos, como garantia uma placa. Talvez eles também tenham o problema de não entregar obras no prazo estipulado. Atravessei o portão e iniciei a descida da curtaJardim Público - Cagliari rampa, quando fiquei meio em dúvida. Uma corrente bloqueava a passagem. Após alguns minutos, a zeladora saiu da casa de guarda e veio dar explicações. Não evitou sugerir que quando estivesse em determinado ponto testasse a acústica do local, gritando, cantando ou batendo palmas. Claro que não fiz nada disso e os poucos visitantes também parece que estavam tímidos. Os romanos aproveitaram o desnível da colina Buoncammino, base do castelo, para construir as arquibancadas, de onde o público podia assistir a execuções, lutas de gladiadores e pelejas entre feras e condenados. As ladeiras do pDescida do castelo - Cagliariercurso haviam me elevado para o nível da cidadela e dei uma esticada na rota passando pelo Jardim Público nas encostas da fortaleza. Os reis da Savoia haviam sido deslocados do Piemonte para Cagliari por causa das invasões napoleônicas e iniciaram em 1816 a construção de um local agradável para uso da população. Não adiantou muito ter economizado a perna de manhã. Não volta para o hotel já havia recuperado todo o inchaço, e a caminhada nem havia sido tão longa. Não sabia se o remédio estava fazendo efeito. A dor parecia ter diminuído, porém a canela continuava mais grossa que a outra.